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Cheiro de vida




Entre dedos e cheiros,
mãos correm as linhas do corpo.
E a sensação da espera,
acaba,
sendo luz e vida.
Olhos fechados para o mundo,
ouvir apenas aquele batimento profundo,
um pequeno coração,
que amará tudo.
Meu olhar fixo,
perplexo,
me encontrando fora de meu corpo,
sem ser um reflexo,
muito mais que um esboço.
Uma obra divina,
saída de meu corpo,
parte minha,
parte sua.
Olhe bem para este rosto,
e este primeiro sorriso,
sendo exposto.
Momento meu que será eterno,
você se alimentando do meu corpo.
E meu amor pulsando,
em cada parte que nos une.
És você meu coração,
batendo distante deste meu desgastado,
e cansado corpo.

1 comentários:

Camilla de Godoi disse...

Sei o que você sente,pelo menos o suponho.Os filhos,mesmo que não nascidos,ou os tornado filhos,ou pessoas que se tornam por assim enfim,nos asfixiam com suas ausências.É assim que eu sinto desde já em relação a May!
Você vai prestar vestibular pra letras não vai?Diz que sim!
Beijão querida!