16:47

- - - - A cor do refúgio




Unhas vermelhas borradas,
no espelho uma imagem fragmentada.
Um rosto pálido, aquecido, pelo calor do vazio.
Olheiras que marcam a escuridão de sua alma,
ela queria ser simples, e real.
Mas se perdeu em algum ponto do caminho,
ela já não se reconhece,
e busca forças para continuar.
Assiste filmes, buscando viver,
escuta história tentando entender,
tudo o que a vida não lhe oferece.
Ela não é covarde pode acreditar,
mas o seu medo,
percebem todos aqueles que a olham,
na frieza da sua indiferença,
consigo e com a vida,
ela pinta as unhas de vermelho,
mas elas estão roídas.
E se esconde do escuro que se tornou,
a sua vida,
de baixo do seu edredon,
relíquia desde menina.
Ela seria uma grande mulher,
se não fosse sua vocação para ser apenas,
uma imbecil jovenzinha.

2 comentários:

Camilla de Godoi disse...

Espero que esse seu texto não seja nem em uma pequena parte inspirada na senhorita Day!Debaixo das suas unhas ruídas há uma grande mulher,que como um ansião,um druída,traz com sigo uma extrema bondade,e uma capacidade enorme de entender e ajudar os outros!Fora que essas mesmas unhas vermelhas ,escrevem brilhantes iguarias!

Resolvi postar!Depois veja minhas lamúrias,eu sei que você há de me entender!

Beijão vizinha querida!

*Carol Porne* disse...

Concordo com o comentário acima viu?

As unhas vermelhas que vejo toda terça-feira pertencem a uma grande mulher...e uma comunicadora nata...!

Bises ma amie...!

*depois passa lá no minhapenna...tem poema novo