21:28

O companheiro desconhecido



A princípio tudo era,
flores,
amores.
Juras inconscientes,
ardentes.

Vivem no presente,
solidão.

Acompanhados,
pelas lembranças.
Das madrugadas,
que morriam,
e viviam,
juntos.

Os gozos,
noturnos-diurnos.
Eram parte,
de uma imensidão.

Já não se tocam,
nem se olham.
Não se beijam,
nem mais se queixam.

São figuras desconhecidas,
que co-habitam,
um espaço chamado,
casa-quarto-colchão.

Entre eles,
já não há mais,
o ardor que desatina.
Que os obriga a fazer juras,
prendendo-os,
corpo-coração.


9 comentários:

Hercília Fernandes disse...

"... que as lembranças sejam aquecidas e/ou renovadas, então!..."

Bonito texto Dayane!

Abraços,
HF.

Lυana disse...

Mto boom!
Parabéns
xD
Bjos

Maristeanne disse...

Priscila,

No fim no há mais palavras e nem lagrimas.

Resta apenas o silêncio cúmplice do esquecido na pele já gasta.

Belíssimo poema!

Querida,

(a)braços e flores de girassóis :)

Maria Clarinda disse...

Hoje andar pelo teu blog, foi sentir a brisa fresca da manh~�a que nasce...foi sentir o cheiro a maresia do mar.
Lindo!
Jinhos

kamyla Lima disse...

oi Dyane!! encontrei o seu blog na comunidade "escrever é a minha terapia".. Então, muito legal tudo que vc escreve!! Parabéns!!
vou listar o seu blog ook?? gostei muito de tudo q li aquii! beijo :*

Bianca Feijó disse...

Que triste,mas tão real, né?!

Sempre assim que acontece...

B.E.I.J.O.S

PS: Tem agradecimento ao seu namor no meu Blog... ;)

Renato Alt disse...

Belo texto, menina. E a associação à pintura (Magritte, não?)é perfeita.
Beijos.

Marcelo Novaes disse...

Oi, Pri!
Esfriou..., esfriou..., esfriou..., diz o texto...
O texto está muito bom!

Beijos,

Marcelo.

Anônimo disse...

È o retrato da monotonia da co-existência. Sei bem o que é isso. Como é bom viver e quão difícil o conviver.
Muito lindo!
Abraços
Mirze