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Mulher de pedra


Ela já teve um coração,
que no passado,
batia forte e ritmado.
Hoje seu coração é marcado
pelas dobras,
-do tempo,
-do vento,
-da solidão.
Sentiu o tato,
macio,
que a desejava,
com fervor de paixão.
Hoje tens,
-superfície fria
-asperezas.
-calos de certezas.
Havia nela tamanha perdição.
Ela já teve um coração,
que no passado.
batia forte e ritmado,
levado pela valsa da emoção.

3 comentários:

Hercília Fernandes disse...

Oi Dayane.

Gostei bastante dos sentimentos que emanam das suas linhas: nostalgia e consternação ilustram o "bem perdido", então, intensamente vivido!

Mas, sejamos otimistas! Deixemos o desabrochar de um novo compasso para a vida, abundantemente, florir na eterna "valsa da emoção"!...

Abraços,
HF.

Marcelo Novaes disse...

Oi, Pri!
Minhas palavras são...
que esses versos são "valsantes", com a ressalva de que o que salva, na valsa, é não se perder nos passos...
Pra quem gosta de se perder deve ser a perdição!

Beijos,

Marcelo.

Camilla de Godoi disse...

Um dia habitou nela,algo mais feliz que sua de hoje cruel solidão!
Lindo Day!
Como sempre, beijos vizinha!