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- - -Do covarde a súplica





Transformou-se em covarde, que até bem pouco tempo atrás, ainda arriscava dizer boas verdades, mesmo que fossem as paredes brancas, do seu quarto, que quase todos os dias, está inundado, por suas lágrimas que lhe escorrem aos olhos tão fácil.

E sua dor não é a maior dor do mundo, mas pesa em seus ombros como se fosse, um mundo de dores, um castigo de Atlas.

Silenciosa caminha por seus pensamentos, e não consegue expressar tudo que sente a mais ninguém, e tudo fica tão guardado para si, que até parece inexistente, mas chamas a queimam por dentro, há tanta paixão, há tanta saudade... que pouco lhe cabe. Desabafa para si ouvindo uma canção que lhe diz, tudo aquilo que já não sabe mais dizer e apenas sente...

Um grito a toma por dentro. E o mundo gira lentamente, tentando aparentar força, dobra seus joelhos em súplicas eternas, por piedade ao seu coração que insistente ainda bate, envergonhado em ser covarde.