17:47

Minha verdade


Me faz bem falar a verdade,
mesmo quando a sei,
somente pela metade.
Eu fui além eu falei,
eu tive o dom da saudade.

Era a minha verdade,
soando como quando eu sonhei.
o momento maior de minha vaidade.
Era a minha verdade,
se fazendo até quando eu parei, gritei.

Não queria mais ser somente verdade,
ser saudade,
realidade,
e muitas vezes gotas de maldade.

Às vezes queria ser mentira,
sorrisos e farças,
nas verdades que eu inventaria,
era o dom da alegoria,
do mudar o que viver.

As verdades que eu inveitei,
forjando mentiras,
agradando as vaidades,
alimentando os egos,
falando banalidades.

As mentiras que eu digo,
se tornam impérios dignos.
São mentiras divertidas,
que se transformam em,
palavras genuínas.
Quando por mim proferidas.

Mentiras minhas,
faço com que sejam,
a tua verdade.
E essa é a minha verdade,
a pureza, de uma mentira,
em maldade.

23:34

Ao desconhecido 2008


Por entre aquilo que vivi,
existiu também o que não percebi,
por entre tudo que sonhei,
estavam todas as coisas,
as quais não realizei.
Eis então,

o meu desconhecido,

aquele que eu temi, esperei.

O mesmo que eu senti e chorei.

O que passou e calou,

rápido como o desabrochar de uma flor.

Eu com ele aprendi,

que esperar é se iludir,

não acreditar é regredir.

Estar lá e estar aqui,

entre o presente e o futuro,

sempre por cima do mundo.

Em um meio termo,

que chega a ser imundo.
Afogado na espera,
esperando por existir
O desconhecido,
Como um pequeno menino,
temido, ansioso e aflito,
irá correr,
sem saber para onde,
e nem imaginar o porquê.
E ele passará,
e quando for visto,
será apenas um novo ressentido,
de histórias a relembrar,
do que não se viu,
quem não se pôde amar.

E um novo desconhecido,
em nossas vidas chegará,
e dele quem sabe,
poderemos outras coisas aproveitar,

mas quem de fato sabe,
é desconhecido...
... não dá para imaginar!





(Ps* Sem muita inspiração, àqueles que lerem perdoem-me!)


02:34

Pare

Não sei por que parou.
afinal não é este mundo que não pára.
Em que lugar se libertou,
destas conversas sem nenhuma cara.

Eu falei do que já passou
eu vi milhares de coisas raras.
Eu fui além de quem as inventou,
estas coisas estagnadas.

Quis ter o que silenciou,
estas frases demarcadas.
Foi a vida quem gritou,
sem tempo para mais palhaçadas.

Ontem foi o dia em que nada mudou,
amanhã o dia em que nada mudara.
Mas hoje você se reiventou
fez-se parada.

Breve hoje se acabou,
de ti muito ficara
É um momento que se eternizou,
de mim em ti, por meras palavras.

14:37

Pensar puede matar

Me vem mais um pensamento,
insano e fugaz.
Com ele vem também o esquecimento,
de toda hora, querer mais.

Circundando a minha mente,
dúbio se faz,
Mostra-me do possível,
ao impossível,
mas só pensar,
não me satisfaz.

Tenho vontades,
vindas de muitos lugares.
Me perco por entre imagem,
no meu mundo irreal,
não material,
subjetivo e vital.

É o meu medo,
e o meu desejo,
fazendo-se enfim,
pensamento.

E é nele onde eu me perco,
e por isso eu tenho medo,
de nunca,
ser para sempre,
minha realidade incongruente,
de sonhar e desejar,
sem saber,
o que é realizar.


03:20

As meninas

Concebidas pelo mundo,
em momentos diferentes,
nascidas, como seres,
diurno e noturno,
dentro de tudo,
são inocentes.

Velaste a união de duas vidas,
eis então, dupla feminina,
ambigüidade distinta,
Duas flores pequeninas.

Fazem-se de laços,
véus e brilhantinas,
meninas queridas, vaidosas.
Leito de pureza que brinca.

Gestos doces,
falar pausado,
Sonham com amores,
por devaneios,
ficam enamoradas.

Meninas de uma vida,
que amanhã seram saudosistas,
uniram-se por pouco, o seria
Uma boneca, uma filha.
Infinitamente momentos viviam,
de amizade pura, plena e sabida.

Corre-corre agitados,
lascinhos e fitilhos,
são as meninas amigas,
que fazem roda, e amanhã
será doce a infância,
somente na lembrança.

Seram mulheres, não mais infantas.
de grandes histórias vividas,
momentos exuberantes,
De uma amizade que fascina

Elas já não seram pequeninas,
é preciso aproveitar,
admire-se com a pureza,
de meninas que por hoje,
só querem brincar.
.




-Obra (As Meninas Cahen d'Anvers",conhecido como "Rosa e Azul" - Renoir- 1881)
A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde que foi adquirida por Assis Chateaubriand (fundador do Museu).

22:59

Palavras


Ainda que nos bastasse,
palavras de conforto,
seriam como grandes pilastras,
nos apoiariamos com todo o cansar,
que nos restasse.

Se um dia pudéssemos,
risos e gargalhadas,
seriam eternizadas,
por frases ditas, jogadas...
...entre conversas não marcadas.

Caem lágrimas,
lágrimas secam-se,
pelo o que foi dito,
bendito.
O cessar de nossas dores,
por palavras pronunciadas.
Narradas, por outros até mesmo,
sussurradas.

Mais um dia de palavras,
não ditas, forjadas,
esquecidas, esnobadas,
mas que se ditas,
nos fossem queridas.

Eis-me aqui, a suplicar por palavras,
digam-me,
que não dói;
que nenhum amor se destrói,;
falem-me sobre coisas engraçadas.

Sinto falta de suspirar,
calar,
e ouvir a pronuncia,
do que no meu silêncio,
me basta.

...Sinto falta de palavras.
não das escritas,
mas daquelas,
que por outros,
fossem ditas.





04:22

Ártemis de Órion


Trazia em si, a perfeição
presságio de glorificação infinita.
Era ela, de outro dia,
diferentemente ia,
para algum lugar, onde jamais a encontrariam.

Queria o espaço o qual incalculável,
fosse teu e somente o seria.
O bruto fundido ao fruto,
que o mesmo, comeria.
Ela o queria.

Campos verdes,de loureiros, seria
belo e viril, irmandade divina.
Com a tua força,
desejo inoculável,

vaidades transmitia.

Fostes feita feminina,

d'alma masculina.
Completava-se,
plena se fazia.

Era tida como luz,
pura, límpida e bendita.
Por entre vidas e ruínas,
fez se grande, ao se guardar.

Amante discreta,
impossível amor a realizar.
Transformara em eterno,
tudo que a fez amar,

estais no céu o teu amor,
aquele que um outro, a fez matar.
Era ele o caçador,
que por ela se fez caçar.






-Na Grécia Ártemis, em Roma Diana, deusa da caça, filha de Zeus e leto, irmã de Apolo.
-Órion, gigante caçador, filho de Poseidon e Gaia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rtemis

18:49

Dentro do tempo




















Olhava perplexo,
a pressa e a exatidão,
com que passava em silêncio.
Me tomava com perfeita movimentação,
Era o tempo, amante inebriante.

Dos momentos inconstantes,
a magia do viver,
Badalar,
pulsar,
passar.
Admirado e extasiado,
era o medo, em não poder conter.

Sessenta tempos, intento,
é a condição para se fazer.
Divisão, perversa,
do que temos, por viver.

Soma involuntária,
com geométrica traçada,
e a forma prática,
da contagem lépida,
crepuscular certa,
de outrora ao amanhã, ser.

03:16

Abraça-me


Uma vida, uma parede
de quadros tortos ou acertados.
Imagens ternas, ou externas, sem sentido,
simples como pisadelas.
Sabia forma de viver,
quando decide-se,
por feliz ser.

Compartilhe do meu compartilhar
Abraça-me, e sinta,
meu sorriso percorre o seu ser,
existir faz-me crer.

Existo em ti,
existo somente por mim,
existo em tudo que fui,
serei,
e que ao menos desejei.

Abraça-me,
o pulsar de meu coração,
invade o teu lugar.

Sentirás,
em um só espaço, dois corpos,
duas almas.

Mas que em um abraço,
souberam se amar.

Abraça-me e me faça crer,
que o quadro mais bonito,
de minha vida,repentina,
é aquele em que amores,
imperfeitos, tornam-se,
feitos.

Quadros imutáveis,
na memória da saudade,
fazendo-se alegria, mistério e poesia,
por ser um abraço eterno,
registrado,
no que é amar.
Abraça-me!



02:24

Sonho de luz


Tal qual meus sonhos,
luzes de uma doce primavera.
Tornam-se densos e gelados,
em mais um inverno de frustrações.

É o peso que se paga,
pela nuvem que propaga,
uma idéia involuntária, no ar.

Corre milhas, sem direção,
e termina novamente,
na posição para se re-começar.

A luz de minha vida,
minha última serpentina,
que me faz crer que ainda vou comemorar.

A Léguas do meu espaço,
o meu fantástico imaginário,
me leva a sonhar,
a cidade luz,
fica apagada,
preta e cinza, esbranquiçada,
quando penso, que à ela,
não vou me levar.

É o sonho de uma vida,
uma esperança, distinta,
do alto ver, o que era remoto
tornar-se logo, a luz de todo o meu sonhar.,
vir-se a realizar.


(Paris-Paris-Paris)

22:37

Minha tempestade
















Foto(Hasan Farahani)

Eis a minha tempestade,
feita de gotas de saudade,
é a falta que me faz,
não ter.
Transforma-se em lágrimas,
que inundam o meu ser.

De tudo me libertei,
tentei entender,
o que hoje eu já não sei,
minha tempestade,
é sentir saudade.
Querer e não poder.

Fui longe, fui além
busquei mais que palavras,
e quando será diferente,
eu não sei,
eu tentei,
e por tudo isso, chorei.

Senti saudades,
de tudo que não sei,
e que com meus punhos,
eu busquei.

Abri meu peito,
coração a pulsar,
sem tanto, um momento,
sedento a querer,
que a tempestade venha a cessar.

E que deixe de estar em mim, por perto,
sempre assim,
o que eu chamo de somente saudade!




02:31

Flor de plástico

Incoerente, a forma que ecoava em meus sentidos.
Insignificante,significar do meu pulsar.
Exaltava-me e eu buscava,
a forma verdadeira de ser o que eu já não mais sabia.
Queria meus instintos e por um momento reviver um ato de insanidade,
Gritar, correr.
Enlouquecer aos olhos do incompreensível.
Lépido momento, infortunado desejo.
Abri meu olhos e em um passar de segundos,
fui o que queria, sem respirar.
Não estava vivo, não era, não seria.
Uma outra vos eclodia.
Atroz de mim,
das flores que cultivei,
e das mesmas que eu matei,

quando fui assim,
alguém distante de si.



-Refiro-me àqueles momentos onde somos o que inconcientemente não gostaríamos, mas no momento, nos vem aquele rompante e nos toma com sentimentos mais sórdidos e desconsideráveis, onde matamos todas as flores que temos, as que estão dentro de nós e a que cultivamos externamente, como as pessoas por quem temos amor, e as únicas que poderiam sobreviver, sem danos, por não serem frágeis, seriam as frias flores de plástico, mas não somos formados delas, e quando agimos de tal forma, somos tão frios quando o plásticos que as reveste.



02:30

Um copo d'água para acalmar


Um copo d'água, para ver se me acalmo.
Um instante de inércia universal,
talvez mesmo sendo, inodoro, incolor e insípido,
eu seja tão vital para o mundo,
quanto a água é, para cada um dos organismos que dela dependem.
Hoje dê-me um copo d'água, pois quero ver se de fato me acalma.

21:06

Espelho das vaidades


Veja, somos iguais.
Tal qual as flores de um jardim, flores são flores. E nada mais.
É assim, que sejas capaz de enxergar ao próximo, como olha a ti mesmo, no espelho das vaidades, o que lhe mostra quem é, e do que é capaz.
A incapacidade satisfaz, faz da esperança uma eterna suicida, que renasce como fênix e morre, sem mais.
Explicações já não nos bastam, contentamento descontente, de dizer que nunca mais.É fácil dizer que não se espera, da humanidade, um ato sensato apenas um passo em falso, mais um, dos muitos que viram a ser demais.
Não é o universo que nos abala, o oculto, a solidão planetária ou qualquer coisa perspicaz, nossa base está ruindo, por não termos um concilio, de ser algo a mais. É preciso ser menos Humano e passar a ser.
Insignicante e a existência, quando arrogante não vemos, quem é quem, eu sou você, você sou eu, e além de nós só Deus e os seres angelicais!

Foto- Robert Mapplethorpe

03:19

"Dyane: Sexo, amor e dor"

Ofereça-me,
pois do teu, és que quero beber.
Quero teu sangue,
tão vermelho,
quanto teus olhos,
após as lágrimas, que deixarás rolar.
Para que eu beba, e me perca.
Ofereça-me,
do teu íntimo, libido,
o teu líquido, quente.
Que me aqueça.
Quero do teu o meu,
lépido sopro de intensa aventura,
luxúria.
Fez-se dor, deu-me prazer.
do seu se, o meu ser.
Ofereça-me, pois de ti eu quero viver.






Ps* Créditos Fotográficos à Robert Mapplethorpe, controverso, singular e livre.

19:54

Da aurora à púrpura













O dia nasceu lindo,
aurora que reluzia,
por entre cochilos.
Sonhos para mais uma vida.

Vivida em apenas,
mais um dia.
Eis a aurora do meu dia,
de sonhos,
um eterna monotonia.

Languidez que não finda,
ainda é dia,
mas a púrpura, enfatiza.
A noite chega.

Colore o céu,

com estrelas,
que nos lembram uma vida.

O amanhã,
da aurora à púrpura,
um novo dia!


01:33

Pausei



Hipotéticamente sem criatividade,
irritantemente,com o teclado quebrado.

E dou uma pausa criativa,
para ver se logo tenho novidades!

01:04

O seu tipo!


Californication, uma possibilidade infinita de vermos um esteriótipo que agrada a muitos, uma figura caricata, perturbada, mas com um cunho psicoemocional, muito interessante. Existem muitos ingredientes que fazem com que essa comédia adulta se torne extremamente divertida, e nos aponta de forma semi-direta, o que muitos dos homens gostariam de ser, mas cabe a mim deixar uma questão, até que ponto seria válido ser, Hank Moody?

-Um escritor que não escreve, vive a anos uma crise de bloqueio criativo, viciado em sexo, está constantemente tentando re-conquistar sua ex mulher e educar a sua filha de 12 anos.
Junto delas ele viveu o melhor tempo de sua vida, apenas não sabia e hoje, a sua família segue sem ele, este que passa muitos momentos se questionando até que dia a sua filha será capaz de ama-lo independentemente do que ele faça!
Mas nas horas vagas, estas que são muitas, ele brinca de conquistar lindas mulheres, usando de formas nada convencionais, e por sinal completamente natural.



O seu tipo!

Indesejável, era o mundo em suas mãos.

Pouco queria, apenas um par de belos,
e rosados,
o colo de uma flor.
O poder,
talvez fosse apenas o de obter,
quem quisesse,
sem delongas,
uma próxima,
é seu único objetivo,
talvez um alvo repetido,
mas fazer dele sempre,
mais um,
gozo imenso,
de intenso prazer!


03:43

Imaginar o amor


Vamos falar das coisas que nos são importantes,
vamos falar de amor,
Procurava-se palavras,
para definir talvez,
encontrou-se sentimentos,
de tão grandes era tamanha a solidez.
Pluralidade singular,
dimensões a se desvendar.
Um misto do que não se via,
com tudo que se sentia,
é o amor,
algo difícil de se imaginar.




[Ele e eu- eu e ele 2em1 sempre!]


02:13

Reza


Apenas as palavras de uma filha amada,
corriam boca a fora,
buscando este amor que vos guarda.
A piedade consolada,
esperada e encontrada.
Nos braços daqueles,
que amor trouxeram ao mundo,
foi amada e conciliada,
clamava,
Piedade senhor,
por quem tanto tenho amor.
Interceda por mim, mãe iluminada,
tu que és, o brilho de qualquer estrada apagada.
Lágrimas com cor,
vermelhas de puro amor,
rolavam pela face,
a face que o divino acariciava!

05:59

Vitória!


Devo sorrir,
pois a Vitória voltará
a brilhar em mim.


De intensa e pura importância,
sem igual é plena exuberância.

Ilumina-me com teu amor
Pois sem ti,
sei que apaga, um pouco de mim.



Homenagem a minha Flor, amiga amiga amiga Vi!

Felicidade infinitaaaaaaaaaaaa!

02:07

Pequeno prazer

Ao certo não é pequeno,
é grande o meu prazer,
se perder por entre páginas,
e mais páginas.
encontrar-se em cada desfecho a

me satisfazer.
É um delírio sensato,
com silêncio das palavras
Vou a novos horizontes,
bebo a água de outras fontes,
é tudo isso e muito mais,
o que me permite a possibilidade,
de ler.
Com um silêncio muitas vezes funebre,
as palavras entram em meu ser

me fazendo viver.


O grande prazer deste meu infimo domingo de novembro, fim de ano primaveral.

Os detalhes da sociedade burguesa de Portugal atrvéz das palavras de nosso honroso, Eça de Queirós por sua obra O primo Basílio!

16:26

Um sorriso chamado Dyane


Tens nome o meu sorriso,
tem meu nome e o meu ser.
Tens a força que a tudo vence,
e a delicadeza por encanto ser.

Tens motivo o meu sorriso,
tem o motivo de existir,
Tens a obrigação de também fazer sorrir,
e o desejo de para sempre existir.

Tens que ser o mais bonito,
tem o brilho para ser.
Tens que ser o mais louco,
tem a emoção para ser.
Tens que ser o mais contido,
se conter forá para mostrar para todo o mundo,
contido o meu sorriso há de ser,
estará contido em cada ser.

22:34

Homem


Entre o céu e a terra,
vaga tentando achar o seu caminho,
Por entre ruas e avenidas,
vai traçando o seu destino,
Luta contra si,
deseja ser divino.
É quase anjo,
e quase,
um menino.





"I loved you with the flying red, now it's turning blue
And you say
Sorry like an angel, heavens not the same with you
And that I'm afraid"
(Apolozige- Timbaland e One Republic)

21:22

Céu carregado


"Hoje quando acordei, eu prometi, não vou sofrer mais"
(Marjore Estiano)

Eu quero que passem as nuvens negras,
eu espero pelo sol,
Eu quero poder ver as minhas estrelas,
eu espero pela lua,
Eu quero ver o mundo reagir,
as ações que tenho tomando,
fazendo chuva,
ou fazendo sol,
meu tempo hoje está fechado.

23:32

Palavras do corpo

"O que não sei dizer é mais importante do que o que digo"

(Clarice Lispector)


Calo-me diante do que sinto,

calo-me para que o meu corpo diga por mim,

coisas que não são fáceis de se entender

Meu corpo diz sobre amor, transbordando de calor.

Meu corpo diz sobre dor, deixando águas rolarem por entre meus sentidos.

Meu corpo diz sobre felicidade, abrindo uma janela clara para o mundo.

O meu corpo diz tudo, o que eu poderia bem dizer.

Mas não os digo, para que tornem se mais importantes,

deixem de ser simplesmente ouvidos,

e passem a ser percebidos,

sentidos.

02:04

Uma vida



Flor da vida, que possibilita

o nascer.

Encanto e fantasia,

és doce em toda a sua emoção.

É a música da vida,

o ritmo do amor.

Se divide, sendo vida,

faz de si um porto ancorador.






"How do you dream when a mother has no chance to say goodbye.
Let me tell you bout hard work.
Minimum wage with a baby on the way"
("Como você sonha quando uma mãe não tem a chance de dizer adeus?Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:Salário minimo com um bebê a caminho" )
(Pink- Dear Mr. President)






01:53

Louca vontade


Era de se comer,
com os olhos.
Fazia vontade,
em qualquer um que a olhasse.
Despertava o instinto,
profano detido.
Uma fagulha de alívio,
após o sentimento de tê-la.
Com grande voracidade!

02:58

Que caiam as máscaras


Ela dizia a si, uma única coisa:
Sonhos malogrados, por que foram criados e ignorados.
Vou a fundo em mim, no que sou. Tal qual me criei, ser e apenas ser. Quero que me identifiquem, não tenho medo de dizer, sou o que sou, e sem máscaras para sempre eu vou.

01:22

Para sempre no pensamento

disseram-me que era para sempre,
disseram, "para sempre e infinito"
pleonasmo corrigido,
é para sempre ou infinito.
E ter separado-os talvez,
tenha feito, perder um pouco do seu sentido.
Dizer assim é uma forma de eufemismo,
com isso tudo fica mais bonito,
o mais difícil se torna fácil,
e tão fácil
que consigo dizer,
sem sentir o seu sentido.
São figuras de pensamento,
figuras,três
que jamais saíram do meu pensamento.
(Dyane Priscila)

17:13

Basta outro dia



"Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher!"

Existem dias em que eu me perco achando que não sei quem sou, o que sou. Mas para a minha exata surpresa, no outro acordo, com as respostas dentro de mim, sentindo que cumprirei uma missão grandiosa!

Sou tudo e sou nada posso me perder, pela madrugada mas me encontro assim que mais um dia raiar!

00:22

Só por hoje

Hoje talvez mais do que qualquer outro dia
senti vontade de conversar,
senti necessidade de ter,
alguém em quem confiar.
Agora mais do que qualquer outro momento,
queria poder voar,
queria poder realizar,
ao menos uma das milhares,
de vontades que tenho,
guardadas, escondidas, dentro de mim.
Hoje de alguma forma,
percebi que eu sou mistério.
Que eu sou um completo,
complexo de emoções e razões.
Hoje de forma intensa,
me vi mulher e não mais menina.
Por que senti que meus problemas,
me limitam, mas de uma forma, louca,
me incitam a querer muito mais.
Tenho sede por uma vida,
tenho fome de presenças.
Hoje senti saudades, feito gente grande.
E ontem chorei deitada,
quieta, isolada,
como uma criança acoada.
Estou vivendo,
como este poema,
sem rimas,
ou falas pensadas.

Sinceramente, hoje eu não sei de mais nada.
amanhã, um novo dia há de ser.

22:40

Tempo de brilhar


Embora, estejamos em outras épocas.
Passam anos, décadas e tem coisas que nunca mudam,
e talvez seja um eterno "No tempo da Brilhantina", todo o tempo que passamos unificados por uma ingênuidade abastecida pelo conforto e controle do ambiente escolar, jovens são jovens, ontem e amanhã, sempre serão os mesmos, alternando com os avanços e modismos que suas épocas trazem, contudo, ser jovem é viver nos tempos da brilhantina e cada um sem dúvida tem o seu, não pense que ficou por lá, apenas nos anos 60.
Aproveitem meninos e meninas, antes que a vida lhe acorde desta "brilhante" forma de viver!

Meu tempo durou e se encerrou em 2006, que belos tempos foram aqueles!

02:22

No céu


"Posso brincar de descobrir desenhos em nuvens,
e quando brinco eu vejo um mundo inteiro,
um mundo distante que eu nem de longe consigo tocar"

20:41

Delícia do meu dia

Não era assim,

com formato definido,

enfeites bonitos,

que deixavam ainda mais,

irresistível.


Mas era o mais gostoso,

o mais saboroso,

e apetitoso.

Era tudo que ela,

podia ter.


Ela comia brigadeiros,

e como que em ,

um rompante.

Se refazia,

em instantes.