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21:55

- - - Assassinos de mim

Tem tanta gente culpada se passando por inocente. Ninguém condenará todos aqueles que me fizeram chorar lágrimas de sangue. Só por que não havia cor, não significa que não houve dor, e que cada uma das lágrimas, carregava consigo os pesares mais sofridos de uma alma aflita.


Todos aqueles que jamais odiei, e que também jamais me odiaram marcaram, mesmo que eu não quisesse, mesmo que eu nunca tenha desejado, e que poderia preferir milhares de vezes, que eles tivessem sido apenas mais um em um milhão de outras pessoas que podem cruzar meu caminho. Deixaram marcas desnecessárias de descaso e egoísmo.

Todos vocês ingratos deveriam se unir em uma corrente egoísta de mentes hipócritas e corações vazios. Por que talvez juntos e sofrendo ao desprezo diário de cada um, talvez soubessem pelo menos por um instante o que é ter e perder alguém, que se ame, ou que se precise, mesmo que sem saber o motivo.

Preferia ser como vocês, à ter um coração tão maltratado quanto o meu. Mas alguém ou algo, não quis que fosse assim, e eu sou bem diferente, tão diferente a ponto de continuar amando, todas as palavras que eu sei que são de mentira e continuar me realizando com sorrisos que eu sei que em pouco tempo estarão desfeitos e só existiram em meus pensamentos de saudade, de vontade e de condenação, por minha eterna capacidade de ser passional e ligeiramente inconsequente.

Que seja assim, estranhos presentes, amores ardentes, e que ao menos o tempo seja justo, passando e apagando, todas as dores que me causaram esses assassinos de mim.



16:50

- - - O show tem que continuar

Sobre essas encenações tenho apenas uma unica coisa a falar: Se continuar assim não vai dar!


Não consigo ver verdade nesse sorriso, nem me arrepiar com a gargalhada escandalosa, da piada mal contada das desventuras diárias.

Esse choro preso, esses olhos sem água, sem lágrimas, sem saudade, sem amor, sem tristeza, sem verdade, nem mesmo para pensar no que já foi, no que nunca será, na ausência que corrói, ou na presença que alimenta, nada emociona nem mesmo se tentar.

Estão forçando o amor, estão forçando as palavras, e se não tiverem nada melhor para dizer, que não digam, pois o silêncio e mais eloqüente do que todas as palavras vomitadas em uma retórica decorada e incorrigível, o programa aqui é ao vivo e não há tempo para apagar, ou arrumar o que já não tem mais jeito...

...Sem jeito é também, o abraço afrouxado, é o beijo sem lábios e o aperto de mão forçado.
A prática leva a perfeição, a entrega, a necessidade, a saudade, a vontade que nos deixa à vontade. Não praticar verdades, nos leva a mentiras, mentimos não somente nas palavras, mas em nossos atos, tão forjados e falsos.

Estamos ligados no automático, como a câmera que não nos filma, não temos registro para ser usado como prova de culpa, pela incompetência em atuar livremente, viver sem pudores, sorrir com todos os dentes, chorar debruçado nas dores, as dores de verdade, aquelas que ninguém mais sente.


Ainda contando os milagres que você não acredita, segue dizendo as coisas que até Deus duvida.

E todas as cenas vão acontecendo, como um show sem nexo. Há de haver algum sentido, mesmo que na contramão de tudo e de todos, esse roteiro não pode estar assim tão perdido.

Mas mesmo assim, sendo tudo ao vivo, existe o intervalo para alimentarmos outras tantas vaidades, nesse momento quem encena grita, quer convencer, seduzir em um desespero aflito, de ser de muitos de ganhar sobre todos os custos, de ser o melhor, o maior, o absoluto. É uma guerra declarada de quem chama mais atenção. Gritem seus abusos por favor! Quem dera aqui cada um tivesse apenas trinta segundos. É um intervalo sem fim...

...E quando roubamos a cena e voltamos ao programa original, depois de algum tempo imergido na perdição das nossas cenas, talvez façamos valer a pena, deste até o último bloco, para que então existam aplausos, que não sejam meramente, efeitos sonoplásticos...


05:15

- - -Do covarde a súplica





Transformou-se em covarde, que até bem pouco tempo atrás, ainda arriscava dizer boas verdades, mesmo que fossem as paredes brancas, do seu quarto, que quase todos os dias, está inundado, por suas lágrimas que lhe escorrem aos olhos tão fácil.

E sua dor não é a maior dor do mundo, mas pesa em seus ombros como se fosse, um mundo de dores, um castigo de Atlas.

Silenciosa caminha por seus pensamentos, e não consegue expressar tudo que sente a mais ninguém, e tudo fica tão guardado para si, que até parece inexistente, mas chamas a queimam por dentro, há tanta paixão, há tanta saudade... que pouco lhe cabe. Desabafa para si ouvindo uma canção que lhe diz, tudo aquilo que já não sabe mais dizer e apenas sente...

Um grito a toma por dentro. E o mundo gira lentamente, tentando aparentar força, dobra seus joelhos em súplicas eternas, por piedade ao seu coração que insistente ainda bate, envergonhado em ser covarde.

04:11

- - - Conduta amorosa


É tão bom poder te olhar.
Minhas mãos tentam,
mas não conseguem,
não há formas de lhe tocar.
E a distância se parece,
com um muro de vidro.
E a mudez se atreve,
a dizer o que jamais fora dito.
E eu constante sinto,
a ausência de você.
Sofro desmazelado e aflito.
Sobrevivo tentando entender,
como amar posso,
como o querer me devora,
como seu sorriso me aflora.
Imploro sorrindo o seu sorrindo,
ao vê-lo lágrimas de alívio.
Vou amando, querendo e caindo,
na verdade obsoluta de que a saudade,
é a conduta do nosso amor em sigilo.

14:14

- - - Necessária saudade

Vou falar da ausência que congela meu peito lúcido em verdades...
... Falo a ti, da ausência chamada saudade.

Que vontade é esta que dispara o coração aflito perturbando a calmaria de uma amor já sentido?

É bem verdade que as lágrimas nos invadem quando este sentimento nos toma por inteiro, fazendo de nós meros brinquedos.

Não quero que brinquem comigo, não quero deixar ninguém aflito, por isso imploro: Esteja perto.

Que essa presença seja sentida em demasia, uma overdose de tudo de mais lindo, amor, carinho. Saudade não combina comigo!

Hoje eu a sinto, plena em ausência, dor que não é pequena, me queira pequenino como um menino. Cuide de mim, cuide de ti dentro deste meu coração ligeiro. Eu sou o seu desbloqueio para o passeio em um mundo de flores. Hoje, estão murchas as rosas que perfumam nossos amores. Tenho saudades até dos seus pavores, que eu acalentava dizendo-lhe com verdade "Tuda passa, dê tempo ao tempo".

Faça-me dizer a ti, o que quiseres, mas que eu o diga. Preciso sentir que precisas de mim. E se não precisar não fuja, apenas assopre em meus ouvidos a coesa liberdade que você vive em silêncio.

Mas se precisares de meus carinhos, minhas palavras e devaneios, grite para o mundo ouvir que é em mim, sim, somente em mim, lugar que encontra o pensamento permitido de ser frágil.

04:22

- - -Amar-te por amar




Ao despertar do relógio que acorda meu coração adormecido,
amor e temor- amor e terror- amor e dor.Rimas tão antigas.
E o mesmo amar, que eu já conhecia,
aindas mais forte, meu suporte para a vida.
Tu não acreditas?
Serás o olhar que eu não vejo,
Serás o calor que não me aquece,
Serás meu maior medo,
e o desejo que desejarei tantas vezes em intento,
de ser-te somente eu, contento, para a tua vida.
Sorriso distante, caminhada errante.
Somente um acerto, amar-te por amar.
Somente, despertar, pois há morte, quando evito amar-te e me ponho em silêncio, deixando ao vento os sentimentos ternos de um amor materno, sem limite ou preceitos.

04:10

- - - - Saudade é prejudicial a saúde


Talvez exista a distância, para ser a causa de algumas mortes mais.
Morre aos poucos. Lentamente, toma o coração, cabeça, musculos.
Se pudesse escolher esta não seria a causa da minha morte,
comecei a morrer assim que nasci, e hoje já faltam partes de mim.
Essas partes têm nome, idade, e até telefone.
Pulsam fora do meu corpo, estão vivas em algum lugar do mundo,
mas mortas para mim, em mim. Falacer de pouco em pouco,
confesso: É algo muito ruim.
Morro ao me despedir, ao dizer adeus, ou não dizer nada, apenas o silêncio.
Afastamento- afasto partes de mim.
E meu corpo incompleto, repleto de agonias, manias, lembranças.
Saudade, é isso que tenho dentro de mim.
Saudade, é isso que tenho dentro de mim.
Apenas, e se não bastasse,
morrerei de saudades,
nada mais será capaz de causar-me dores maiores.
Senhoras & Senhores,
saudades e desabores, mata.
Evite, por favor.