18:17

- - - Ciranda da liberdade


De mãos dadas, rodemos!

Atados no espaço infinito de viver, cantemos!

Entrelaçados em um ato de amor, suspiremos!

Correndo por entre espaços vagos, abracemos!

Serenos e neutros pulsando, dancemos!

Atentos ao campo minado, olhemos!

Suavizando emoções dolorosas, choremos!

Elevando sensações abruptas, riremos!

Indo além do que se deve, perseguiremos...
...na roda das emoções iremos,
sendo corpo, alma e mente. [Rodemos]

14:14

- - - Necessária saudade

Vou falar da ausência que congela meu peito lúcido em verdades...
... Falo a ti, da ausência chamada saudade.

Que vontade é esta que dispara o coração aflito perturbando a calmaria de uma amor já sentido?

É bem verdade que as lágrimas nos invadem quando este sentimento nos toma por inteiro, fazendo de nós meros brinquedos.

Não quero que brinquem comigo, não quero deixar ninguém aflito, por isso imploro: Esteja perto.

Que essa presença seja sentida em demasia, uma overdose de tudo de mais lindo, amor, carinho. Saudade não combina comigo!

Hoje eu a sinto, plena em ausência, dor que não é pequena, me queira pequenino como um menino. Cuide de mim, cuide de ti dentro deste meu coração ligeiro. Eu sou o seu desbloqueio para o passeio em um mundo de flores. Hoje, estão murchas as rosas que perfumam nossos amores. Tenho saudades até dos seus pavores, que eu acalentava dizendo-lhe com verdade "Tuda passa, dê tempo ao tempo".

Faça-me dizer a ti, o que quiseres, mas que eu o diga. Preciso sentir que precisas de mim. E se não precisar não fuja, apenas assopre em meus ouvidos a coesa liberdade que você vive em silêncio.

Mas se precisares de meus carinhos, minhas palavras e devaneios, grite para o mundo ouvir que é em mim, sim, somente em mim, lugar que encontra o pensamento permitido de ser frágil.