É o meu sonho e já faz parte de mim, até meus pesadelos estabelecem um pouco mais daquilo que eu sou e não consigo negar. A negação é um dom dos fracos, e eu por mais que me enfraqueça e me enlouqueça na idéia questionável de ter de ser aquilo que desejam, sempre acabo me deparando com aquilo que eu sou, seja bom ou ruim, para mim tanto faz, é a minha versão da vida, eu sou uma das milhares de versões que Deus criou única e inigualável, e mesmo que haja um esforço coletivo, não me tornarei aquilo que eu não sou, já por essência, ou pela presença de sentimentos e sensações que eu muitas vezes não sei explicar.
Estou cumprindo o meu destino, estou fugindo dos abismos. Mas acho que na verdade, meu destino é me jogar, me lançar em queda livre, na coragem, na verdade, na liberdade desfrutável dos que sabem quem são, e tem a certeza, de que quebrar a cara faz parte, ficarão marcas, mas nada que não nos faça nos orgulhar.
Quero compartilhar aventuras, e lhe contar segredos inventados, mas que dêem graça a essa vida sem graça, simples e monótona.
Sou assim, uma mistura de tudo, divindade humanizada, tenho asas e quero voar. Tenho o sorriso de uma criança, e as lágrimas de um adulto idoso que já está cansado de carregar o peso do mundo, do seu mundo.
Quero ser capaz de me tornar imortal, quero viver nas músicas que ouço, dançar e permitir que minha alma, paire dançando pela vida mesmo quando eu me for...
...Serei eu assim, eu. Assim simples e complexa, serei aquilo que devo ser, mas sobretudo o que quero ser. Não quero me negar, quero viver e me inebriar com aquilo que Deus em deu. Vida!
Brindarei todos os dias, e não vou me cansar, havendo dores os surpresas benditas. Brindemos!
Quero comemorar todos os dias. E voarei por onde ninguém jamais esteve, meu espaço, meu lado, minha história. Meu eu.
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