02:05

- - - -A sorte de ser mais um



Perdida nesta imensa multidão,
estou eu e meus sonhos,
estou eu e meus medos,
estou eu e minhas recordações.
Dentro desta multidão,
estou eu; e eu.
Vejo tantas faces,
olhares,
e nada sei.
Apenas imagino,
que em cada rosto que deparo em meu caminho,
há sonhos como os meus,
há medos como os meus,
há recordações como as minhas,
e neste oceano de gente,
almas, corpos. Inerentes.
Uma vontade imensa,
de realizar as proezas,
prometidas,
nas utopias criadas,
dia após dia.
E nesta imensidão,
de vida e morte,
se existe sorte,
ela escolhe apenas um.

3 comentários:

Anônimo disse...

Kanami sang imo blog. Daw spaghetti.

*Carol Porne* disse...

A homogeneidade, graças a Deus, é aparente...pessoas capazes de escrever versos tão lindos se destacam na multidão.

Dy, mais um poema lindo para sua coleção, gostei!

Bises ma cheríe...à demain!

Marcelo Novaes disse...

Muitas as utopias, e bem diversas também. Se a maioria não as realizará, que seus sonhos as movam para seguirem sempre em frente, na melhor direção possível.
A sorte escolhe um em um milhão.


Beijos,



Marcelo.