Ele está perdendo o fôlego, deixando o jogo o vencer e o medo o levar para o abismo. Terrível são os seus anseios, e ele já não pensa em mais nada além, os dias são curtos e as noites longas em devaneios, prazeres imensuráveis e notavelmente consumíveis horas aflitas em prazer que se finda, ao amanhecer.
Desperta para o nada, e se cala. Levanta-se e veste, suas vestes de rei.
Quem é esse homem que se levanta ao lado daquela moça bonita, de cabelos loiros, pele aveludada, olhar de príncesa amorosa, amedrontada. Ele nada lhe fala, apenas a observa, com pressa, desprezo e uma certa agonia que grita, desbravando a mudez que afligi todos os olhares que não os vêem.
E seu dia começa enfim.Vestido para governar sua vida desgovernada, falhas, lacunas disfarçadas.Não diz adeus, ou sequer qualquer palavra, joga cédulas de cem, na cama bagunçada, consome de forma saborosa seu pecado em existir. Calado, silencioso e certeiro, sabe o roteiro do seu dia, como uma máquina pré-determinada, programada a fazer o que tem que ser feito.
Ele a deixa jogada como uma companheira de noitada, paga, sem pedir!
Da porta que por ele foi fechada,dela escorrem lágrimas de sonhos frustados, que construíu, brincando de ser um príncipe encantado, mas ele é um rei devoto do diabo, despota, agressivo e safado, sem crenças e sem sonhos. Seu cavalo é negro, e carrega consigo apenas os medos, de homem que já foi deixado, agora vinga-se do amor, deixando marcas de desprezo, conquista todas as noites mais uma vítima, alimenta-a, com falsos sonhos, e a mata ao amanhecer, consumindo não só seu corpo, mas sua alma. Levando dela a dignidade, e o desejo de fazer o amor existir.
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D y a n e P r i s c i l a
"Sou uma mulher. Um grande coração. Uma sôfrega alma, que é incansável em sua busca por aprender. Sou insaciável,sempre quero o algo mais que tens a me oferecer. Sou feita de sentimentos, porto-seguro de mim, conheço meus medos, erros e anseios. Sou movida pelo o que sinto(amor-felicidade-tristeza- saudade-medo)...Sou movida pelos meus desejos."
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Eternamente Admirados
02:14
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1 comentários:
Como diria Saramago comentando uma cena de Ensaio sobre a cegueira,é a mulher pagango o alto preço de apenas ser mulher.
Somos abertas as frustrações,sempre as invadidas,enfim,ser mulher é algo que só sendo pra saber!
Adorei Dayzita,nem entra mais no meu blogblog!
Beijão!
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