Então você desperta de um sonho que não quis sonhar, abre os olhos alerta, querendo acreditar que não fora realidade, apenas um devaneio.
O sonho estava bom, e você mente para si, afirma a mentira e acredita.
De quantos sonhos se faz um mentiroso?
De quantas frustrações se faz um iludido?
Para essas perguntas restam apenas outras perguntas e você continuará se questionando, como se não fosse, mentiroso e iludido.
Volta a dormir tranquilo, sem receio, mas com um prazer malicioso de cada uma das cenas que até a pouco via em seus sonhos.
Existe um desejo fugaz de que o sonho continue, mas após tanto desprezá-lo, sabemos bem, que ele tinhoso, jamais voltará para o subconciênte de uma mente que mal aceita o que verdadeiramente quer.
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Em pouco tempo se apaga e se alimenta imensas vontades.
De quantas noites se faz uma vida?
De quantos pesadelos se vive a realidade?