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Ao vento


Quando passares, leves contigo todo a dor que trago comigo...
...quando voltares, me deixe sonhos perdidos.
Passe, pelo meu corpo aflito, seja o acalanto da minha solidão que a ninguém eu digo, que o seu sopro, me inspire a vida, que seja como uma estrela que sempre brilha durante as noites escuras e frias.
Carregues contigo o cheiro dos meus amores longinquos, que os sinta em mim, quando tacada eu for por ti. Roube minha tranquilidade, movimente minha vida. Prolifere a força infinita, da natureza que muitas vezes, fica pelo mundo perdida, a ti que não é de ninguém, esteja em todos, nos faça ir além, carregue nossa alma, eleve nosso pensamento, purifique o traumatizado sentimento, daqueles que não o sentem, quando desejam não se sentir só.
És o bendito, que nunca pode ser visto...
... mas que se une a nós atravéz do sentido...
Faz-me arrepiar, como um prazer profano lascivo.

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