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Melancólica prece


Fechei os olhos como se eu pudesse me transformar, eu queria alguma coisa, a qual eu não sabia o que ao certo era, eu apenas a queria.

Eu estava buscando por algo que me completasse tanto quanto a angustia que às vezes invadia meu peito, sem pedir licença, sem explicar o porquê de tanta frequência.

Essa busca infinita se fazia em instantes de existência, como se fosse a minha única chance de deter, as lágrimas que mais cedo ou mais tarde estariam a nascer em meus olhos luminosos, arregalados, desesperançosos por muito querer.

Eu que sempre sonhei, deixei de sonhar e minha vida deixou de se iluminar, eu que sempre acreditei, deixei de acreditar, fiz de mim um poço fundo, escuro, jazida de valor nenhum, um mistério a desvendar.


De tão misteriosa, me perdi dentro de mim, e hoje busco a saída para este labirinto de simplesmente existir.

4 comentários:

Camilla de Godoi disse...

Dayzita!!!
Nós somos gêmeas literárias né?
rsrsrsr
Lindo texto,é incrível,me sinto igualzinha,parabéns!!!

Vou ver se agora que eu voltei vou postar mais.
Beijos poetisa

*Carol Porne* disse...

Olá!

Esse texto disse tudo...em um mesmo dia somos capazes de pensar e gostar de tantas coisas q não sabemos mais o que de fato somos... nos perdemos em nós mesmos.

Depois dá uma passadinha lá no meu blog ok?

Bjinhos

Anônimo disse...

Oi, Diane Pryscila,

Seu texto tem música e imagem, além de conteúdo.

Parabéns!

Beijo.

caeiro disse...

po..nem sei se isso seria um elogio pra ti...mas me lembrou muito a poesia de duas de minhas cantoras preferidas: fiona apple e tori amos.