23:32

Viagem a alma



Pela estrada,
jogava meus pensamentos,

aos ventos.

A janela me mostrava,

a utopia de uma calmaria desejada,

em momentos.

Minha alma conturbada,
estática, inanimada, buscava,
outros sonhos.

Pesadelos inoportunos,

faziam de mim a sua eterna obsessão
uma razão.

O asfalto indicava,

a certeza inusitada, de solidez no viver, mais querer.

Por entre idas e vindas,

deixava tudo que sabia, por caminhos que desconhecia,
para reviver.

Percorro as ruínas de minha alma, buscando o querer,
vou seguindo sem ser,
não sou eu, quem hei de ser.

1 comentários:

Anônimo disse...

És Dayane Priscila, e eu vejo tuas pegadas...

Beijos,


Marcelo.