Unhas vermelhas borradas,
no espelho uma imagem fragmentada.
Um rosto pálido, aquecido, pelo calor do vazio.
Olheiras que marcam a escuridão de sua alma,
ela queria ser simples, e real.
Mas se perdeu em algum ponto do caminho,
ela já não se reconhece,
e busca forças para continuar.
Assiste filmes, buscando viver,
escuta história tentando entender,
tudo o que a vida não lhe oferece.
Ela não é covarde pode acreditar,
mas o seu medo,
percebem todos aqueles que a olham,
na frieza da sua indiferença,
consigo e com a vida,
ela pinta as unhas de vermelho,
mas elas estão roídas.
E se esconde do escuro que se tornou,
a sua vida,
de baixo do seu edredon,
relíquia desde menina.
Ela seria uma grande mulher,
se não fosse sua vocação para ser apenas,
uma imbecil jovenzinha.
.
D y a n e P r i s c i l a
"Sou uma mulher. Um grande coração. Uma sôfrega alma, que é incansável em sua busca por aprender. Sou insaciável,sempre quero o algo mais que tens a me oferecer. Sou feita de sentimentos, porto-seguro de mim, conheço meus medos, erros e anseios. Sou movida pelo o que sinto(amor-felicidade-tristeza- saudade-medo)...Sou movida pelos meus desejos."
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Marcadores: covardia, desamor, indiferença, invisibilidade, meninas, reúgio, unhas
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"Minha verdade. Minha liberdade."
As lágrimas molharam,
meu rosto.
As lágrimas falaram,
o oposto.
(daquilo que eu falava)
As lágrimas dissolveram,
a máscara.
(que eu vestia fazendo graça)
As lágrimas desfizeram,
a minha farsa.
(que eu mantinha sempre intacta)
As lágrimas desnudaram,
o meu mundo.
(repleto de escudos)
As lágrimas descreveram,
meus abusos.
(de corpo e de alma)
As lágrimas demonstraram,
o que há de mais profundo.
As lágrimas inundaram tudo.
Escorriam como elas:
-minhas dores,
-desamores,
-saudades e,
-quimeras.
As lágrimas foram,
o meu completo absurdo.
Completude de minha mudez,
minha fala sensata,
incontida e inexata.
As lágrimas misturavam-se,
com soluços.
As lágrimas representavam,
minha covardia assistida.
As lágrimas foram,
minha maior demonstração de coragem.
Minhas lágrimas,
transformaram-se em asas.
Minha desumanização,
tornando-me,
uma divindade.
"Minha verdade. Minha liberdade."
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