Um anjo falou em meus ouvidos.
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Eternamente Admirados
A sua seriedade calma,
zela por mim.
Transfigura meu eu,
acorda-me do sono,
dos que não sonham,
e vivem em pesadelos redundantes,
que não os fazem mais,
eternamente em uma constante, perdidos.
Agita-me com as tuas asas luminosas.
Coloca meus pés no chão,
mesmo com lodo não me importa,
quero sentir o úmido do descuido.
Mesmo caindo, estarei subindo,
progredindo, indo aos céus,
de mãos dadas contigo.
E se ainda assim for preciso,
grite em meus ouvidos,
tapados, pela rotina madrasta.
Quero seguir, seus amores,
seus brilhos,
suas asas,
até encontrar o céu,
e tornar-me estrela que brilhará,
no olhar de outros, poucos
que procuram uma luz para se guiar
Há menos tempo, do que eu imaginava.
Existem poucas opções,
nesta vaga jornada.
Onde eu,
ser do mundo.
Não sei ser mais,
do que nada.
Há menos de mim, em mim.
E tantas coisas,
e fatos,
momentos marcados,
que jamais acontecem.
Mas eu os aguardo.
Existe um destino, um caminho a ser trilhado.
Talvez uma missão,
de resguardo.
Onde possa ser sublimado,
todos os sentimentos esquecidos,
mas que sempre pulsam latentes,
no coração do anjo,
que perdeu as asas.
E hoje vaga descalça, desfrutando,
dos cacos, que lhe envadem corpo e alma.
As lágrimas molharam,
meu rosto.
As lágrimas falaram,
o oposto.
(daquilo que eu falava)
As lágrimas dissolveram,
a máscara.
(que eu vestia fazendo graça)
As lágrimas desfizeram,
a minha farsa.
(que eu mantinha sempre intacta)
As lágrimas desnudaram,
o meu mundo.
(repleto de escudos)
As lágrimas descreveram,
meus abusos.
(de corpo e de alma)
As lágrimas demonstraram,
o que há de mais profundo.
As lágrimas inundaram tudo.
Escorriam como elas:
-minhas dores,
-desamores,
-saudades e,
-quimeras.
As lágrimas foram,
o meu completo absurdo.
Completude de minha mudez,
minha fala sensata,
incontida e inexata.
As lágrimas misturavam-se,
com soluços.
As lágrimas representavam,
minha covardia assistida.
As lágrimas foram,
minha maior demonstração de coragem.
Minhas lágrimas,
transformaram-se em asas.
Minha desumanização,
tornando-me,
uma divindade.
Não necessariamente,
vou crescer,
amadurecer,
e tampouco,
florescer,
como dizes à mim.
Não sei quais seram os meus caminhos,
se estes seram como jardins floridos,
ou como mata selvagem,
fechada,
escura.
Onde ver um passo a frente,
seja uma tarefa arriscada
e difícil de se obter.
Sei tanto sobre mim,
quanto sei sobre você.
Falarei de cada dia,
das aventuras e desventuras,
até mesmo sobre a rotina.
Aprendi a me submeter,
as apostas feitas por ti,
que sorrateiro vêm à mim,
pulsando firme em meu pulso,
ou na parede em que eu me encontro,
quando penso em não pensar.
Eu já não desejo voar,
mas quero sonhar.
Sei tanto sobre mim,
quanto sei sobre você.
Ouso dizer que seus desafios,
é que me fazem,
e me trazem,
a plena sensação de bem estar.
Eu desejo ultrapassar,
as linhas não traçadas,
as palavras não pronunciadas,
as sensações ditas insensatas,
Não me disse que não posso voar.
Melhor eu desejar.
Criarei assas,
feitas de pétalas de rosas,
amores,
e
propostas.
Suas regras não me cabem,
não enlaçam,
não causam,
dores maiores.
Apenas estilhaçam,
o que reconstruo sem cessar.
Desafie-me,
vou lhe provar,
que as vezes mesmo descrente,
eu posso voar!
Irei além das fronteiras,
barreiras,
farei das florestas escuras,
jardins de margaridas,
me farei querida,
tida como,
duquesa,
Princesa.
das esquinas,
onde dia-a-dia,
vou lhe perder
e
me encontrar.
Obs: Este poema dedico ao tempo que tenho de vida, ao tempo que passou, mas sobretudo o que ainda passará. Aos meus dezenove anos, que parecem pouco, mas só eu sei o quanto vivi, e o que descobri sem ninguém notar.
Hoje comemoro minha existência, que sinceramente, digo não ser vã. Agradeço por ser quem sou, saber do que sei e estar onde estou. À Deus e aos meus anjos. Obrigada por me guiarem, e permitirem que eu seja, o que precisam de mim.(Amém)
Regarde!
Je suis una femme et una fille.
Félicitation pour moi!
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