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- - -A barreira do minuto



Quando as lágrimas molharam o seu rosto, o sorriso se desfez, e deu lugar à uma feição de tristeza, que não lhe cabia n' alma.

Quantos mundos dentro de si existiria?
Em quantos dele, ela ainda se perderia?
Existiria dentro de si, algum porto-seguro?
Alguma luz, que a guiaria?

Estas e mais perguntas, surgiam em seu pensamento, desenfreadamente frenético.
O seu corpo doía, e sentia cada parte do seu eu, se desfazendo...

...Partes de si sobre a cama.
E ela rompendo a linha de cada minuto, com tamanho drama, de dor em desespero.

1 comentários:

*** Cris *** disse...

Quanto sentimento há nesse texto, intenso e poético. Me fez lembrar algumas dores...
Um abraço!