Vou falar da ausência que congela meu peito lúcido em verdades...
... Falo a ti, da ausência chamada saudade.
Que vontade é esta que dispara o coração aflito perturbando a calmaria de uma amor já sentido?
É bem verdade que as lágrimas nos invadem quando este sentimento nos toma por inteiro, fazendo de nós meros brinquedos.
Não quero que brinquem comigo, não quero deixar ninguém aflito, por isso imploro: Esteja perto.
Que essa presença seja sentida em demasia, uma overdose de tudo de mais lindo, amor, carinho. Saudade não combina comigo!
Hoje eu a sinto, plena em ausência, dor que não é pequena, me queira pequenino como um menino. Cuide de mim, cuide de ti dentro deste meu coração ligeiro. Eu sou o seu desbloqueio para o passeio em um mundo de flores. Hoje, estão murchas as rosas que perfumam nossos amores. Tenho saudades até dos seus pavores, que eu acalentava dizendo-lhe com verdade "Tuda passa, dê tempo ao tempo".
Faça-me dizer a ti, o que quiseres, mas que eu o diga. Preciso sentir que precisas de mim. E se não precisar não fuja, apenas assopre em meus ouvidos a coesa liberdade que você vive em silêncio.
Mas se precisares de meus carinhos, minhas palavras e devaneios, grite para o mundo ouvir que é em mim, sim, somente em mim, lugar que encontra o pensamento permitido de ser frágil.
D y a n e P r i s c i l a
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Eternamente Admirados
Marcadores: saudade
Espalme suas mãos no lençol, os arranhe e os segure com a força irreal do prazer silêncioso. Sinta seu cheiro em meu pescoço, aqueça meu corpo com o calor que esvai por entre suas pernas, no sentido oposto ao que adentro lhe invadindo por inteiro, sem medo.
Seus mistérios de gata selvagem se diminuem e se confundem com a malandragem de uma mulher muito vivida. Adoro você nos atos mais impensados da vida. Seu impulso neutro, translucido, querendo sempre mais de mim, querendo sempre a minha força, as minhas mãos com tamanha vontade de poder manipula-la como meu fantoche, neste ato, eu sou o seu senhor.
Vou te querendo de forma louca insensata, te marcando com minhas patas, sou seu animal acalentado por te ter, sou seu homem durante todo o seu viver. Sou tudo que queres, e com o olhar me pede "Quero mais de você".
Darei a você o melhor presente, espamos físico imuculado, sua morte momentânea, transcendência do seu sentir, se sentir como uma verdadeira mulher, em chamas, perfeita, absoluta, sem segredos ou dramas, você se querendo e se tendo, me querendo e recebendo, o melhor que posso lhe dar. Te completo e me complete senhora das horas, pois elas param para te ver mergulhar neste mar de prazer que se forma, no encontra absoluto entre eu e você.
Marcadores: amor, filho. desejos, homem, mulher, prazeres, sentimentos, verdades
... Tem um bom tempo, que não consigo unificar letras, formando palavras e palavras para formarem frases, que façam algum sentindo, talvez essa ausência se dê, por toda a falta de sentido que tenho tido nos meus passos percorridos diariamente.
É inutil escrever o que ninguém entenderia, é preciso haver um sentimento mais profundo ao escrever mesmo que se fale sobre o vazio, é preciso haver verdade mesmo se for falar sobre desamor, e você jamais o tenha vivido (o que seria uma tremenda sorte).
Há dias que o sentido se encontra na pulsação forte embalada por um desejo louco de ser mais você, e neste momento encontra-se o sentido do porquê, de tudo ser como é, e o mundo se transfigura e sua imperfeita perfeição, jamais fizera tamanho sentido.
O mundo está a nossa frente, as pessoas ao nosso lado, sentimos os perfumes, ouvimos as suas vozes, olhamos os seus olhos, mas não sabemos quem elas são, e o sentido é não saber para onde iram, ou de onde estão vindo. E você para onde vai?
Qual é o sentido?
Vou seguir a nove de julho sentido centro, e encontrar algumas mulheres da vida vivida, e homens que se vestem com as cores do arco-íris, estampando no peito, que o sentido é ser diferente e viver a liberdade que os fazem existir. E as mulheres da vida, mostraram-me suas marcas, e suas histórias, e levantaram a bandeira da coragem, forjada com batom vermelho nos lábios.
O sentido é percorrer o infinito, permitindo que as barreiras se cubram de verdade e mostrem, quais são elas, dentre, vírgulas e pontos.
Vou seguir sentido centro de tudo que é imperfeito, mas que é o eixo correto para chegar ao ponto final de tudo isso, chegar ao deslumbramento que se torna o último rompante, onde o ar invade os pulmões com uma força tamanha que os arromba, partindo-os em pedaços, pequenos tais quais as estrelas que iluminam, seram meus fragmentos de vida, meu sopro, divididos com todos, registrado com o meu sangue, minha vontade, e minha lúcida loucura apaixonante de fazer com que cada esquina, conte, uma história que jamais será esquecida, eternizando o mais simples, o que seria simplesmente esquecido.
O sentido é nove de julho, sentido centro!
Marcadores: olhares, Sentido, subjetividade, vida
O tempo passa, e todos sabem disso, mas por vezes esqueço deste medo e mito, de que a vida corre depressa demais, e que é preciso ter pressa. Eu ando com calma, caminho pela vida, como caminho pelas esquinas em um dia de primavera. A vida é uma eterna primavera, onde a paixão é vivida com sua exuberância entorpecente, flores nascentes. E o que me basta, é vê-las crescendo, e me encantar com a sinuosa diferença, que transborda na essência de cada espécime.
Todos me dizem " Esteja alerta". Mas percorro distraída, com uma inteligência distinta, observando silenciosamente, os sinais de vida.
Existe vida em tudo que é imaterial, mas pela objetividade do que toco, prefiro sentir o que não é visto, tocando até o mais bruto objeto.
Seu corpo, é o que me faz alerta, apenas ele e nada mais, pois sinto os meus instintos.
Hoje eu apenas respiro, e isso me faz mais vivo do que qualquer outro ser com suas milhares de quimeras, quisera eu tê-las, quisera. Hoje tenho o ar invadindo meus pulmões, arrombando minhas entranhas virgens de vida, e a fumaça esquisita, me faz sentir o gosto amargo dos erros cometidos por outros. E outros, me ensinam a ser mais do que um reles ser vivo, sou humana, da cabeça aos pés, e um ser em minha alma, límpida, conhecedora dos devaneios ordinariamente mundanos.
Gritarei divagando, soluçando mágoas, gargalhando incertezas,a vida é uma beleza ímpar de loucuras muitas, onde cada passo dado é um abismo atravessado.
Marcadores: amor-próprio, reflexão, vida