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Paradóxo mundano

Dois mundos,
onde há de mim o que a de ter.
Em paralelo ausente,
silencioso e eloqüênte,
as verdades que desmentem,
tudo que busco ser.

Um mundo é como o ar,
vital e invisível,
sentimos, usufluímos
Esta para nos bastar.

Outro, é sólido, verdadeiro
subtancialmente firme,
como a terra que eu faço pisar.

Está em mim, o paradigma
das diferenças infinitas,
paradóxo universal,
do mundo de cristal,
a idéia surreal,
que teima em não se fazer desacreditar.

Eu vou ser do mundo,
criar e recriar,
viver as utopias, e fazer-me realizar
as histórias de um mundo idealizado,
realizado,
eu vou contar.

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