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Do que não era, há de ser


Era, do tempo que não era.
Forjados sentimentos,
uma breve quimera.

Devaneios, outrora,
foram os meus anseios.
Motivos infinitos oriundos,

de um abismo,
claro e perfumado,

onde tudo que era do bem,
se fazia lançado.

Resgatado por mim,
cada motivo de sorrir.
Encanto me fiz,
novamente sorri!


Ímpetos contidos
lépidos abstraídos,
da minha vida bendita,

fez-se flores, alquimia.

Das misturas, delícias,
do meu querer,

mais que bem querer,

toda uma vida, por viver.

1 comentários:

Marcelo Novaes disse...

"Lançar tudo que é do bem de dentro de um abismo perfumado". Isso é que é literatura FE-MI-NI-NA.

Beijos e abraços!

Marcelo.