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Ao tempo(dezenove anos)

Carla BRUNI - L'excessive

"Sou como jogo, nem sempre fácil. Um longo caminho a desvendar, percorri mais espaços dentro de um curto tempo, fiz-me em amor. Farei-o se inebriar, venha desvende-me. Ouse tentar."

Não necessariamente,
vou crescer,
amadurecer,
e tampouco,
florescer,
como dizes à mim.
Não sei quais seram os meus caminhos,
se estes seram como jardins floridos,
ou como mata selvagem,
fechada,
escura.
Onde ver um passo a frente,
seja uma tarefa arriscada
e difícil de se obter.
Sei tanto sobre mim,
quanto sei sobre você.
Falarei de cada dia,
das aventuras e desventuras,
até mesmo sobre a rotina.
Aprendi a me submeter,
as apostas feitas por ti,
que sorrateiro vêm à mim,
pulsando firme em meu pulso,
ou na parede em que eu me encontro,
quando penso em não pensar.
Eu já não desejo voar,
mas quero sonhar.
Sei tanto sobre mim,
quanto sei sobre você.
Ouso dizer que seus desafios,
é que me fazem,
e me trazem,
a plena sensação de bem estar.
Eu desejo ultrapassar,
as linhas não traçadas,
as palavras não pronunciadas,
as sensações ditas insensatas,
Não me disse que não posso voar.
Melhor eu desejar.
Criarei assas,
feitas de pétalas de rosas,
amores,
e
propostas.
Suas regras não me cabem,
não enlaçam,
não causam,
dores maiores.
Apenas estilhaçam,
o que reconstruo sem cessar.
Desafie-me,
vou lhe provar,
que as vezes mesmo descrente,
eu posso voar!
Irei além das fronteiras,
barreiras,
farei das florestas escuras,
jardins de margaridas,
me farei querida,
tida como,
duquesa,
Princesa.
das esquinas,
onde dia-a-dia,
vou lhe perder
e
me encontrar.

"Sou como jogo, nem sempre fácil. Um longo caminho a desvendar. Percorri muitos espaços, dentro de um curto tempo, fiz-me em amor. O farei se apaixonar, venha desvende-me. Ouse tentar."

Obs: Este poema dedico ao tempo que tenho de vida, ao tempo que passou, mas sobretudo o que ainda passará. Aos meus dezenove anos, que parecem pouco, mas só eu sei o quanto vivi, e o que descobri sem ninguém notar.

Hoje comemoro minha existência, que sinceramente, digo não ser vã. Agradeço por ser quem sou, saber do que sei e estar onde estou. À Deus e aos meus anjos. Obrigada por me guiarem, e permitirem que eu seja, o que precisam de mim.(Amém)


Regarde!
Je suis una femme et una fille.

Félicitation pour moi!

3 comentários:

Camilla de Godoi disse...

Une fabuleuse femme et fille!!
Dayzita é a trigésima vez que te parabenizo,mas ok,Parábens!!
Quanto ao poema,traz marcas da sempre boa literatura de Dyane Priscila dos Santos,incrível!
Agora voc~e chegou aos dezenove,e como eu,vai e ao mesmo tempo não,provar algumas coisas que essa idade tem a mostrar,de forma diferente.Pra mim os dezenove como dizem alguns poetas e filósofos e poetas é uma idade como outra,é dezoito mais um,é vinte menos um,mas não seria de todo correto,porque se fosse assim não haveria os dezenove não é mesmo?
Enjoy this amazing age!
Et tous dix-neuf!!!!
Um grande beijo querida!

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

ainda bem que te adicionei aos meus favoritos,seus poemas são belos, gosto de ler com campa para minha alma aproveitar cada momento.Fiz postagem nova, apareça por lá, será asempre bem vinda.Um abraço marthacorreaonline.blogspot.com

Marcelo Novaes disse...

Oi, Pri!

Celebremos tua caminhada até aqui!

Beijos.

Marcelo.