"Me proponho a dizer, o que suponho conhecer"
Ingênua caminhada,
maldades consistem nas palavras.
Prossigo silenciosa,
outrora-outono meu desencontro.
Disfarces perigosos,
bocadas-desbocadas antíteses.
Esse seria meu maior crime,
mas cometo insanidade maior,
quando sigo o invisível,
faço verdadeiro o meu sentido.
E não sinto nada além,
do que o chão em que piso.
"Me proponho a dizer, o que suponho conhecer"
2 comentários:
"faço verdadeiro o meu sentido"... precisa mesmo dizer alguma coisa?!
Poema lindo Dy...ilustra claramente o que é ser movido pelo sentimento, pelo coração. Ter eternamente a ingenuidade de uma criança, a curiosidade dela.
Bises Dy...boa semana
*me passa o endereço daquele site que você falou, o tal "orkut de música"...rs
Oi, Pri!
Certas tribos indígenas consideram uma medida de equilíbrio não haver demasiada distância entre olhos, coração e boca. Entenda-se por coração algo como "mente-alma". então, fala-se do que se sabe, diz-se do que se conhece, deseja-se, também, o que se concebe ( o que pode ser, ao menos, concebido). Seu poema não é "indígena" ( falo de certas tribos norte-americanas), mas também fala disso.
Beijos,
Marcelo.
Postar um comentário