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- - - - - - Serotonina


Meu corpo imóvel,
em contato com o meu leito,
quente.
Que me deixa,
ardente.
A febre que me queima,
chama-se vazio.

Desaparecimento: Minha personalidade está ausente.

Onde fora parar
o meu eu que era ilimitado,
e cheio de força.
Meu olhar hoje está cansado,
fecha-se.
E minha vida é escura,
não vejo além,
pela minha desistência.
Incompetência, covardia.
Eu tenho medo de sentir medo.
E meu corpo imóvel,
implora,
uma dose maior de serotonina.





4 comentários:

*Carol Porne* disse...

Lindo poema Dy!

Quando nos sentimos fracos no físico, o psicológico também está fraco. Não queremos, mas muitas vezes precisamos fechar os olhos, recuperar o fôlego e continuar a viver...

Depois passa lá no meu cantinho, tem poema novo...!

Bises ma amie...!

Carol Porne disse...

Ma cherie, sou tão invejosa que mudei o layout do meu blog tbm...rsrs

Depois vai lá e vê como ficou!

Bises bises

Camilla de Godoi disse...

Ma poule!!
Nossa serotonina,vende dose no mercado...tô precisando também!!
Lindo poema,sem palavras minha vizinha poetisa!
Pena que me ignoras né ultimamente...
Beijos!

~ Marina ~ disse...

Despir-se do medo de encarar o medo, a dor, o mundo, o próprio amor ou o amor próprio, eis como se pode conseguir aquela dose milagrosa de serotonina!

Gostei do poema intensamente intimista.

Beijos!