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- - - Violeta-violenta a estranha solidão sentida



Violenta ela estava quando acordou, descobriu seu corpo nu e olhou o mundo ao redor.
paredes liláses, um quadro abstrato que retratava muitíssimo bem a sua vida, uma confusão plena em, espiral.

Nua permaneceu, seu corpo descoberto esfriou, sentou-se em sua cama e como todos os dias refletia, sobre uma frase que usaria.
E concluí que diria: Lilás me trás a sorte de mais um dia.
Lilás reacende as fagulhas esquecidas.

E o ritual diário começava. Seus passos sempre desleixados, jogados, pisavam em um tapete fofu,
que a mantinha longe da dureza e do frio do chão que estava sob seus pés.

Ela se protegia entre seus pensamentos e sentimentos,e todos os dias sabia, que tudo seria,
um jogo aberto de cartas marcadas, pirralha. Ela era apenas uma pirralha e se prestava,
a ser uma mulher,durante poucas horas e chorando o fazia.

"Lilás me trás a sorte de mais um dia. Lilás reacende as fagulhas esquecidas."

Lilás, é a cor do dia, a pessoa que ela nunca sentira.
Amanhã é a Rosa,
a cor-de-rosa que tomara suas paredes, preenchendo sua vida.

1 comentários:

Camilla de Godoi disse...

Lilás é minha cor favorita,sabia?

Lindo,o jogo de palavras perfeitos,já estou vendo seus poemas nesse blog,como futuro acervo literário de Dyane Priscila dos Santos uma de nossas maiores escritoras!

hahahaha

E eu ainda com muita pose direi,que caminhava com a minha ilustre vizinha pelo nosso bairro,e comentava em seu blog...e ela no meu por educação porque não chega aos pés do seu.

Lindo!

Beijão minha futura ilustre amiga!