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Ao desconhecido 2008


Por entre aquilo que vivi,
existiu também o que não percebi,
por entre tudo que sonhei,
estavam todas as coisas,
as quais não realizei.
Eis então,

o meu desconhecido,

aquele que eu temi, esperei.

O mesmo que eu senti e chorei.

O que passou e calou,

rápido como o desabrochar de uma flor.

Eu com ele aprendi,

que esperar é se iludir,

não acreditar é regredir.

Estar lá e estar aqui,

entre o presente e o futuro,

sempre por cima do mundo.

Em um meio termo,

que chega a ser imundo.
Afogado na espera,
esperando por existir
O desconhecido,
Como um pequeno menino,
temido, ansioso e aflito,
irá correr,
sem saber para onde,
e nem imaginar o porquê.
E ele passará,
e quando for visto,
será apenas um novo ressentido,
de histórias a relembrar,
do que não se viu,
quem não se pôde amar.

E um novo desconhecido,
em nossas vidas chegará,
e dele quem sabe,
poderemos outras coisas aproveitar,

mas quem de fato sabe,
é desconhecido...
... não dá para imaginar!





(Ps* Sem muita inspiração, àqueles que lerem perdoem-me!)


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