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Flor de plástico

Incoerente, a forma que ecoava em meus sentidos.
Insignificante,significar do meu pulsar.
Exaltava-me e eu buscava,
a forma verdadeira de ser o que eu já não mais sabia.
Queria meus instintos e por um momento reviver um ato de insanidade,
Gritar, correr.
Enlouquecer aos olhos do incompreensível.
Lépido momento, infortunado desejo.
Abri meu olhos e em um passar de segundos,
fui o que queria, sem respirar.
Não estava vivo, não era, não seria.
Uma outra vos eclodia.
Atroz de mim,
das flores que cultivei,
e das mesmas que eu matei,

quando fui assim,
alguém distante de si.



-Refiro-me àqueles momentos onde somos o que inconcientemente não gostaríamos, mas no momento, nos vem aquele rompante e nos toma com sentimentos mais sórdidos e desconsideráveis, onde matamos todas as flores que temos, as que estão dentro de nós e a que cultivamos externamente, como as pessoas por quem temos amor, e as únicas que poderiam sobreviver, sem danos, por não serem frágeis, seriam as frias flores de plástico, mas não somos formados delas, e quando agimos de tal forma, somos tão frios quando o plásticos que as reveste.



3 comentários:

Arthurius Maximus disse...

Achei encantador e cheio de emoção.

Everaldo Ygor disse...

Belo blog
Belo post, cheio de lirismo...
Prosa poética bem da existencia, das emoções guardadas no porão...
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/

Diego Galluzzi disse...

As flores de plástico, que brotam de nossa paisagem interior querendo a mistura com o que vem de fora...

Ela não morrerá e estará mostrando sempre o nosso desejo de imortalidade..

Belo blog...um beijo.

ps: Vc poderia colocar os cometários em pop-up para as pessoas continuar no seu texto =)