No fundo da alma, confesso existir, contentação. Inesperadamente sorriu descontente, olho em volta, há liberdade. Mas eu a chamo de vazio, quero percorrer os campos floridos de primavera, entre rosas, jasmins, violetas e margaridas. Sentir o aroma de vida, sendo penetrado em meu corpo, em meus poros,e as horas já não faram sentido, quero dia sendo noite e noite sendo dia, sair caminhando, e levando aos moribundos andarilhos, viventes, perdidos, o cheiro de vida que encanta e fascina.
Existe algo além daquela grande construção cinza. Existe vida, dentro, ao redor, em baixo e em cima.Mas após, o horizonte irradia, púrpura da tarde que finda, não é fim, é ínicio, principio de qualquer coisa que se queira, sonhe viajar, pois no mundo não existem fronteiras, o seu pensamento eleva, dores amores e quimeras. O aroma que despejo no mundo, alimenta, esses atos profundos de viver, sem acreditar estar preso em um furação monstruoso, que engolirá a todos no final.
Olhando para as minhas mãos, vejo linhas de acontecimentos, perdidos no tempo, que não existe para mim, veias correndo sangue, líquido vermelho, apaixonado por existir, quero minhas garras, ensanguentadas, vermelhas, por buscar o que quero, o que preciso sem desistir. Atingir, o ponto máximo da existência, alimentar o meu corpo e minha alma, exterminar minhas dores, medos, horrores e sentir então, a evolução chegar a mim, enfim.
D y a n e P r i s c i l a
Outros Mundos
- Henrique Botarelli
- Mayuí Becker
- A arte de aprender e ensinar
- Novidades & Velharias
- Deglutição de Pensamentos
- Simplesmente Lampejo
- O lugar que importa
- Minha Penna
- HF diante do Espelho
- No rastro da Poesia
- Rô Daros
- Beijos de luz
- "A vida em um breve comentário"
- Pés nas nuvens
- Cubicularis
- Aviso aos navegantes
- Pensamentos Equivocados
- Nosso mundo imundo
- Martha Correa Online
- Bianca Feijó
Eternamente Admirados
Eis os olhos,
de minh'alma.
Vêem o mundo,
e não vêem nada.
Eis a face negra,
escuridão de outrora.
Hoje é luz,
claridade que irradia,
momentânea----
----lépida,
bonita-bonita!
Vejo os olhos de minh'alma,
transpassando,
meu corpo,
meu osso,
meu músculo,
meu dorso.
Já não tenho alma,
tampouco resta a mim,
calma.
Acontecera,
perdera,
sofrera,
o que fizeste a vida de mim,
o que fizeste eu de mim,
não me tive,
não fui,
e já não sou.
Não sei dizer sobre minha escuridão,
não irradio luz e calor e sabor.
Não sei dizer quem sou.
Diga-me por favor.
Se sou luz
ou
escuridão.
Raio,
ou
trovão.
Tempestade que se anuncia,
na terra que é seca,
caatinga.
Corpo sem vida,
vida sem alma.
Sedimentos e
securas,
um espaço,
onde não há nada.
"Hoje apenas escrevi...(desculpem)"
Marcadores: alma, eu, Sedimentos