Mostrando postagens com marcador pessoa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pessoa. Mostrar todas as postagens
17:54

- - - Aroma de flor e vida



No fundo da alma, confesso existir, contentação. Inesperadamente sorriu descontente, olho em volta, há liberdade. Mas eu a chamo de vazio, quero percorrer os campos floridos de primavera, entre rosas, jasmins, violetas e margaridas. Sentir o aroma de vida, sendo penetrado em meu corpo, em meus poros,e as horas já não faram sentido, quero dia sendo noite e noite sendo dia, sair caminhando, e levando aos moribundos andarilhos, viventes, perdidos, o cheiro de vida que encanta e fascina.

Existe algo além daquela grande construção cinza. Existe vida, dentro, ao redor, em baixo e em cima.Mas após, o horizonte irradia, púrpura da tarde que finda, não é fim, é ínicio, principio de qualquer coisa que se queira, sonhe viajar, pois no mundo não existem fronteiras, o seu pensamento eleva, dores amores e quimeras. O aroma que despejo no mundo, alimenta, esses atos profundos de viver, sem acreditar estar preso em um furação monstruoso, que engolirá a todos no final.

Olhando para as minhas mãos, vejo linhas de acontecimentos, perdidos no tempo, que não existe para mim, veias correndo sangue, líquido vermelho, apaixonado por existir, quero minhas garras, ensanguentadas, vermelhas, por buscar o que quero, o que preciso sem desistir. Atingir, o ponto máximo da existência, alimentar o meu corpo e minha alma, exterminar minhas dores, medos, horrores e sentir então, a evolução chegar a mim, enfim.

21:17

- - - - Com os pés no chão





Há menos tempo, do que eu imaginava.
Existem poucas opções,
nesta vaga jornada.
Onde eu,
ser do mundo.
Não sei ser mais,
do que nada.

Há menos de mim, em mim.
E tantas coisas,
e fatos,
momentos marcados,
que jamais acontecem.
Mas eu os aguardo.

Existe um destino, um caminho a ser trilhado.
Talvez uma missão,
de resguardo.
Onde possa ser sublimado,
todos os sentimentos esquecidos,
mas que sempre pulsam latentes,
no coração do anjo,
que perdeu as asas.
E hoje vaga descalça, desfrutando,
dos cacos, que lhe envadem corpo e alma.