Os sorrisos foram perdidos, ficaram no passado, na ausência do registro do momento, do bom momento que fora vivido e que não voltará jamais.
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Eternamente Admirados
Alimentando quimeras, sobrevoando espaços não percorridos pelos outros, vou plantando sementes, sonhando com o verdadeiro sentimento de vida. Para mim a humanidade não está perdida, vejo por mim, aqui dentro ainda bate um coração!
São tantos os dias, que findam deixando marcas bem-vindas. As marcas que me orgulho em mostrar, não as escondo, são sorrisos eternos, abraços sinceros, beijos vermelhos de amantes verdadeiros.
A vida está repleta de mim, a vida está repleta de emoções não vividas, emoções que são contidas e não deveríam. Todos deveríamos surtar em delírios emotivos, beijar, amar e acalmar as dores alheias, os medos e temores.
Olhares atentos, percorrendo por dentro o ser que existe em cada um, além do que vemos, existe mais a oferecer, e não é sonho, é realidade passada ao descaso, não devemos continuar assim, sendo, sem ser.
Minhas mãos estão abertas, meus braços estendidos, esperando para abraçar o indescrítivel sentimento de amar. Preferes ser amado, ou odiado sem motivo algum?
Estou amando a quem não me ama, e não sei o que é sofrer.
Estou amando a quem me ama, e isso me alimenta, me bastanto de sentimento, para ser dado como presente, a alguém que existe como eu já não mais existo. Eu vivo!
Vou percorrendo os sentimentos mais puros. Vou vivendo.
Quem julga viver, a ação de fazer, atesta um erro perfeito, mas eu, vou seguindo a linha da imperfeição dos sentimentos, do correspondido ao incorrespondido, sedenta por sentir e não mais mentir a minha essência. Sou humana da cabeça aos pés, mas minha alma, hoje clama pelo amor e pela vida, dei-lhe asas, e vivo liberta das profanidades pequenas, dessa humanidade que tenta sobreviver em misérias falsas, em casos forjados de dor, quando no mundo existem tantos despejando amor.
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego"
Vermelho- Vanessa da Mata
No fundo da alma, confesso existir, contentação. Inesperadamente sorriu descontente, olho em volta, há liberdade. Mas eu a chamo de vazio, quero percorrer os campos floridos de primavera, entre rosas, jasmins, violetas e margaridas. Sentir o aroma de vida, sendo penetrado em meu corpo, em meus poros,e as horas já não faram sentido, quero dia sendo noite e noite sendo dia, sair caminhando, e levando aos moribundos andarilhos, viventes, perdidos, o cheiro de vida que encanta e fascina.
Existe algo além daquela grande construção cinza. Existe vida, dentro, ao redor, em baixo e em cima.Mas após, o horizonte irradia, púrpura da tarde que finda, não é fim, é ínicio, principio de qualquer coisa que se queira, sonhe viajar, pois no mundo não existem fronteiras, o seu pensamento eleva, dores amores e quimeras. O aroma que despejo no mundo, alimenta, esses atos profundos de viver, sem acreditar estar preso em um furação monstruoso, que engolirá a todos no final.
Olhando para as minhas mãos, vejo linhas de acontecimentos, perdidos no tempo, que não existe para mim, veias correndo sangue, líquido vermelho, apaixonado por existir, quero minhas garras, ensanguentadas, vermelhas, por buscar o que quero, o que preciso sem desistir. Atingir, o ponto máximo da existência, alimentar o meu corpo e minha alma, exterminar minhas dores, medos, horrores e sentir então, a evolução chegar a mim, enfim.