Ao despertar do relógio que acorda meu coração adormecido,
amor e temor- amor e terror- amor e dor.Rimas tão antigas.
E o mesmo amar, que eu já conhecia,
aindas mais forte, meu suporte para a vida.
Tu não acreditas?
Serás o olhar que eu não vejo,
Serás o calor que não me aquece,
Serás meu maior medo,
e o desejo que desejarei tantas vezes em intento,
de ser-te somente eu, contento, para a tua vida.
Sorriso distante, caminhada errante.
Somente um acerto, amar-te por amar.
Somente, despertar, pois há morte, quando evito amar-te e me ponho em silêncio, deixando ao vento os sentimentos ternos de um amor materno, sem limite ou preceitos.
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Eternamente Admirados
Vi folhas caírem.
E desejei cair,
do meu mundo de farsas,
pilastras falsas,
que teimam em me sustentar.
Marcadores: amor-próprio, vida, vontade
É branco e não preto,
o mundo que vejo.
Sinto cheiro de flores rosas,
mas não vejo as suas cores,
e nem as cores opostas.
Eu sinto o seu corpo,
ardendo em desejo.
E minhas mãos cortornam,
seus lábios, gélidos.
Sinto a sua respiração,
ofegante, e você na constante,
vontade delirante de ter mais de mim.
Eu não posso te ver, mas posso te sentir.
E sinto seu corpo, dentro de mim.
E sua beleza me toca,
me cala.
E eu susurro sem forças,
o que jamais havia visto.
És você um homem lindo.
Que têm o mesmo cheiro.
de flor rosa,
mas com tons opostos,
ao mundo que para mim,
costumava existir.
Há menos tempo, do que eu imaginava.
Existem poucas opções,
nesta vaga jornada.
Onde eu,
ser do mundo.
Não sei ser mais,
do que nada.
Há menos de mim, em mim.
E tantas coisas,
e fatos,
momentos marcados,
que jamais acontecem.
Mas eu os aguardo.
Existe um destino, um caminho a ser trilhado.
Talvez uma missão,
de resguardo.
Onde possa ser sublimado,
todos os sentimentos esquecidos,
mas que sempre pulsam latentes,
no coração do anjo,
que perdeu as asas.
E hoje vaga descalça, desfrutando,
dos cacos, que lhe envadem corpo e alma.
Não atreverei-me,
a contar-lhe,
que lhe aguardei.
Apenas susurro,
em forma subjetiva,
a dor da sua ausência.
Não lastimo a partida,
anseio tua presença.
Ainda que não me ouças,
no meu silêncio já conhecido,
reverberam sentimentos antigos,
saudades que não foram contidas.
Dia-a-dia por mim são vividas,
como uma forma de ter-lhe por perto,
mais perto do que ousou estar,
mais perto do que eu poderia estar,
há sempre um peso do destino,
um motivo para afastar-nos,
e não nos permite,
termos memórias de sorrisos,
lágrimas,
e sentidos.
Compartilhados,
trilhados,
juntos como um só caminho.
Aguardando este momento,
confiança deposito em meu medo,
de não ter o pouco que desejei,
e que sempre julguei merecer,
talvez não seja para eu viver esta dádiva,
e apenas carregar em meu peito a mágoa,
de esperar pelo o que não poderei ter.
Aguardo o momento oportuno,
em que hei de lhe merecer,
e fazer sorisso,
o que hoje é lágrima.
E fazer da saudade,
lembrança abstrata,
de uma amizade solitária,
guiada pela imensa vontade,
de ser a amiga que eu tanto sonhei.
Ainda espero por você.
Marcadores: amigas, Dyane Priscila, saudades, vontade