Não há tempo, que esteja a nosso favor.
Tente buscar o sentido, se perdendo no abismo,
que lhe ofereço através de meu olhar.
Me olhe e me abraçe.
Esta pode ser a última vez para estar comigo,
e quero que se lembre do meu mais sincero sorriso.
O tempo corre no sentindo oposto, dos nossos sentidos.
É arriscado, disperdiçarmos qualquer chance,
suas palavras me fizeram sorrir,
e outras me emocionaram,
fazendo lágrimas rolar.
Eu te amo e meu maior pecado,
seria esconder-lhe, e não dizer-te,
as mais belas palavras que aprendi contigo,
amo-te,
e assim sempre será,
o orvalho desta manhã marca o momento,
onde o tempo nos deu mais uma chance,
de recomeçar.
Mas este tempo é traiçoeiro,
e temo, por não saber,
quanto mais irá durar.
Este é o nosso mais bonito tempo,
o dia de hoje,
feito para nos amar.
Cale-se e abraça-me,
sentindo apenas o meu coração pulsar.
D y a n e P r i s c i l a
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Eternamente Admirados
Marcadores: amor, amor e beleza, momento, música, tempo
Pós-modernidade,
um grande show, onde o maior acontecimento, é estar perdido. Diante da total liberdade alcançada, e já não mais desejada, como outrora, antes de tê-la a mesma fora.
O caminho que parecia simples e claro, hoje se mostra sinuoso e escuro.
E seria de imenso contentamento, se alguém nos indicasse o melhor caminho. Não é mesmo?
Marcadores: reflexão
A verdade, é que por todo este tempo, todas as frases, se restringiram a serem mentiras. Minhas maiores farsas, cobiçadas. Esperadas, para serem entendidas e criticadas.
Todo este tempo dentro de mim o anseio de quando eu me livraria da prisão que estava sendo a minha vida. Quem diria, eu me prendi dentro do imenso mundo que criei, desde pequena, quando pouco sobre tudo, eu sabia. A vida me era nada, e talvez assim fosse melhor, se continuasse sendo, e eu continuaria vivendo, rompendo as barreiras e as esquecendo, sem dores, mágoas e vagas lembranças do que eu vivia, apenas o presente me bastaria, e meus sonhos. Eles me alimentariam.
Eu jurei por você que contaria, as mais belas histórias de amor e de vida, e quando as pessoas me perguntassem sobre a minha vida, eu as diria: Que escrevia com a felicidade de cada dia!
Lembro-me como se fosse hoje pela manhã, eu olhando para você e lhe prometendo o que hoje vejo que jamais cumpri, ou sequer cumprirei, a vida está sendo carrasca comigo, tenho dores, desamores e as histórias que conto, aos olhos do mundo, parecem bonitas, dramáticas, intensas, lições de vida, de alguém que jamais aceitou as pedras que existem em seu próprio caminho, e as rasteiras que a vida lhe deu.
Narro histórias, de problemas que não são meus, e talvez isso, eu faça para lembrar-me de que não sou a única esquecida por Deus.
Agradecia o meu dom de escrever, e hoje acredito que ele seja pura sina. É o meu castigo.
Sou uma mentirosa, escritora, mal filha e suícida.
Uma hipocrita bem sucedida, que sonhou desde pequena, ser como os grandes e eternos escritores, como Cecícilia. Como Clarice, e Berenice, não a conhece? É a faxineira da minha casa que em vida escreveu uma história bem mais bonita que a minha, repleta de verdades, aprendizados, e força para lidar com a batalha dura do cotidiano simples.
Desde pequena desejei ser feita sobre palavras e escrita, e hoje escrevo minha despedida, sem palavras rebuscadas, esquecendo a vaidade e transbordando verdades que eu mesma escondia.
Há razão em todo o meu sofrimento calado, meu pranto guardado, e os livros queimados, todos os que eu escrevi, estão guardados em cinzas , confesso. Eu não suportava ler as minhas mentiras, fantasiava feito uma criança, e quando abria os olhos via dilacerado o meu mundo, e eu vivia em um espaço sublime e absoluto, em preto-branco, vírgulas, pontos e linhas. Essa era a minha única vida. Criar farsas e chamá-las de minhas, meus sonhos, meus medos, que assim que terminava um página redigida, findavam.
Mas minha dor jamais deixará de ser minha, esta sim, compartilharei com a solidão a qual me condenei.
A dor de não ter desejado ter outra vida, a minha diversão se tornou profissão, me condenaram como uma máquina que jamais pára, não olhava para o mundo, e ele nem me via. Fiz dinheiro, fiz histórias, fiz planos. Mas não tive vida.
Hoje me despeço, é o fim.
Vida e Obra,
resumindo-se ao desejo de tomar essa taça de veneno, e acabar com tantas publicações em mentiras.
Eu queria ter cumprido minha maior promessa, minha grande divida.
Não encontrei a felicidade, tampouco o amor e nem paixões repentinas, e por isso...
...hoje sou apenas, uma desertora da vida.
Marcadores: amor, filho. desejos, impossibilidades, mãe, obra, tristeza, vida
Existe uma ferida, que ainda lateja , aberta, sangrando incertezas.
Existe uma parte sedutora que ecoa, versos, lascívos. Transbordando prazeres.
Existe uma parte que invade o mundo, o querendo, todo, para desbravar suas imensidões.
Existe uma parte, que se fecha e se cala, que têm fé e ignora, as dores do mundo, os prantos do mundo, hipocrita, suas farsas e máscaras.
Existe uma parte que escuta as vozes de outrora, que deram a vida, amores e felicidades.
Existe um inteiro, que é feito das partes,
de alguém, que ama, sorri e chora,
quando olha o mundo janela a fora.
Talvez exista a distância, para ser a causa de algumas mortes mais.
Morre aos poucos. Lentamente, toma o coração, cabeça, musculos.
Se pudesse escolher esta não seria a causa da minha morte,
comecei a morrer assim que nasci, e hoje já faltam partes de mim.
Essas partes têm nome, idade, e até telefone.
Pulsam fora do meu corpo, estão vivas em algum lugar do mundo,
mas mortas para mim, em mim. Falacer de pouco em pouco,
confesso: É algo muito ruim.
Morro ao me despedir, ao dizer adeus, ou não dizer nada, apenas o silêncio.
Afastamento- afasto partes de mim.
E meu corpo incompleto, repleto de agonias, manias, lembranças.
Saudade, é isso que tenho dentro de mim.
Saudade, é isso que tenho dentro de mim.
Apenas, e se não bastasse,
morrerei de saudades,
nada mais será capaz de causar-me dores maiores.
Senhoras & Senhores,
saudades e desabores, mata.
Evite, por favor.
Marcadores: saudade
A correria nos impulsiona para os desastres, a falta de atençao. Sensação de puro e pleno desgaste. Vivemos em uma tremenda confusão, onde já não mais sabemos, quem é policia e quem é o ladrão.
Corremos, alimentados pelo desespero de sobreviver, nesta selva de pedra, onde chuva é de balas, atiradas pelas armas, dos que deveriam ser mocinhos, mas desesperados não se abalam, atiram e matam, com medo de serem mortos, todos são vitímas do caos.A diferença, é que entre os desesperados há sempre um, com uma arma na mão.
Estalos-Estralos, vidros, carros, corpos penetrados. Projéteis, movimentando-se no espaço, no ato do desesperado, causando o desespero alheio.
Este movimento baslístico alcansa aquele que rouba, aquele que estupra. Atinge em cheio o peito daquele que trabalha, dia-a-dia, o dia inteiro, para alimentar a sua família, tentando viver dignamente em uma país de hipocrisia, indigno de seu trabalho e luta, a injustiça hoje pulsa, no olhar de cada brasileiro, que chora as lágrimas do pai que perde um filho, e seu direito de educar aquele que seria um lindo cidadão Brasileiro, pagando seus impostos, votando e querendo melhorar este país inteiro.
Crianças e jovens inocentes, morrem e a incompetência se esconde atrás do medo. Não há defesa para as ofensas, que sofremos todo o tempo, quantos mais pagaram pela indiferença e pela incompetência daqueles que têm o poder, apenas pela oportunidade de corromper, e conseguir uma mala maior de dinheiro, sujo, banhado a sangue inocente, ainda quente, cheirando a vida, que fora retirada.
Almas, ainda não são capazes de pedir justiça.
O grito eloqüente dos que morrem, precisa se juntar aos que ficam, gritando, berrando, clamando e jamais esquecendo: É preciso existir justiça. Pelos que se foram, e para os que ficam.
A ignorância está nos matando pouco a pouco, e quem sobreviverá, se vivemos como loucos?
Perdida nesta imensa multidão,
estou eu e meus sonhos,
estou eu e meus medos,
estou eu e minhas recordações.
Dentro desta multidão,
estou eu; e eu.
Vejo tantas faces,
olhares,
e nada sei.
Apenas imagino,
que em cada rosto que deparo em meu caminho,
há sonhos como os meus,
há medos como os meus,
há recordações como as minhas,
e neste oceano de gente,
almas, corpos. Inerentes.
Uma vontade imensa,
de realizar as proezas,
prometidas,
nas utopias criadas,
dia após dia.
E nesta imensidão,
de vida e morte,
se existe sorte,
ela escolhe apenas um.
Minha sinceridade fez-me vir aqui, tentar expressar todas as coisas que não soube lhe dizer/ser quando podia.
Quantas não são as saudades que sinto de ti, não sou capaz de numerá-las, pois quando menos espero, um novo-velho detalhe seu, me toma a mente e me transporta para o nosso tempo. Nosso antigo tempo, onde eu deitava em seu colo e via uma vida toda em seus olhos, e eu não sabia o que era tudo aquilo: Reflexo de tua grande experiência.
Seu sorriso, sincero e docê. Simples e meigo, como se fosse d'uma criança, sempre apaixonada pela vida, que foi muito dura contigo, eu ainda me lembro. E até hoje essa mesma lembrança, faz-me sentir fraca, pois desmorono com tão pouco. Queria ter mais de você, e ser a fortaleza que era.
Senti cheiro de Laranja. E pude me recordar que me impressionava quando você a descascava, e a casca saía inteira, e eu te olhava, fazendo algo tão simples parecer mágico, e o cheiro que a fruta emanava me contagiava, após o cheiro...
...O gosto. O velho gosto de infância.
Minha infância, as laranjas.
E eu era apenas a tua infanta.
Tenho certeza que meus olhos sempre lhe disseram, aquilo que em palavras não sabia dizer.
Você acreditava em mim como ninguém mais e minhas recordações, são tão vivas em mim.
Jamais estou só, seu olhar me vêm a mente, seu jeito me toma, sua crença me alimenta, e o peso, de ter sido sua neta, faz com que eu nunca deixe de sonhar...
...E se a vida for tão dura comigo, quanto foi contigo, prometo que buscarei no teu velho sorriso, a força necessária para vencer, o que quer que seja, ultrapassando as barreiras do impossível para fazer com que você continue acreditando, e sorrindo do céu para mim.
Dentro de mim, há uma parte, composta de você. E nada será capaz de mudá-la.
O tempo pode passar, mas sempre que a saudade apertar, eu sei, que se mesmo em silencio eu lhe chamar...
... Você me escutará.
Eu te amo, e hoje eu te chamo.
Vó, deite-me em teu colo e me deixe sonhar.
-Maria de Lourdes, minha "Vovis", minha flor, meu anjo, minha saudade, meu coração, meu exemplo. Minha vida, meu motivo e orgulho.(Partiu a 9anos.)
-A criança da foto sou eu, com alguns meses.
Marcadores: amor, Avó, recordação, saudades
Não atreverei-me,
a contar-lhe,
que lhe aguardei.
Apenas susurro,
em forma subjetiva,
a dor da sua ausência.
Não lastimo a partida,
anseio tua presença.
Ainda que não me ouças,
no meu silêncio já conhecido,
reverberam sentimentos antigos,
saudades que não foram contidas.
Dia-a-dia por mim são vividas,
como uma forma de ter-lhe por perto,
mais perto do que ousou estar,
mais perto do que eu poderia estar,
há sempre um peso do destino,
um motivo para afastar-nos,
e não nos permite,
termos memórias de sorrisos,
lágrimas,
e sentidos.
Compartilhados,
trilhados,
juntos como um só caminho.
Aguardando este momento,
confiança deposito em meu medo,
de não ter o pouco que desejei,
e que sempre julguei merecer,
talvez não seja para eu viver esta dádiva,
e apenas carregar em meu peito a mágoa,
de esperar pelo o que não poderei ter.
Aguardo o momento oportuno,
em que hei de lhe merecer,
e fazer sorisso,
o que hoje é lágrima.
E fazer da saudade,
lembrança abstrata,
de uma amizade solitária,
guiada pela imensa vontade,
de ser a amiga que eu tanto sonhei.
Ainda espero por você.
Marcadores: amigas, Dyane Priscila, saudades, vontade