No fundo da alma, confesso existir, contentação. Inesperadamente sorriu descontente, olho em volta, há liberdade. Mas eu a chamo de vazio, quero percorrer os campos floridos de primavera, entre rosas, jasmins, violetas e margaridas. Sentir o aroma de vida, sendo penetrado em meu corpo, em meus poros,e as horas já não faram sentido, quero dia sendo noite e noite sendo dia, sair caminhando, e levando aos moribundos andarilhos, viventes, perdidos, o cheiro de vida que encanta e fascina.
Existe algo além daquela grande construção cinza. Existe vida, dentro, ao redor, em baixo e em cima.Mas após, o horizonte irradia, púrpura da tarde que finda, não é fim, é ínicio, principio de qualquer coisa que se queira, sonhe viajar, pois no mundo não existem fronteiras, o seu pensamento eleva, dores amores e quimeras. O aroma que despejo no mundo, alimenta, esses atos profundos de viver, sem acreditar estar preso em um furação monstruoso, que engolirá a todos no final.
Olhando para as minhas mãos, vejo linhas de acontecimentos, perdidos no tempo, que não existe para mim, veias correndo sangue, líquido vermelho, apaixonado por existir, quero minhas garras, ensanguentadas, vermelhas, por buscar o que quero, o que preciso sem desistir. Atingir, o ponto máximo da existência, alimentar o meu corpo e minha alma, exterminar minhas dores, medos, horrores e sentir então, a evolução chegar a mim, enfim.
D y a n e P r i s c i l a
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Eternamente Admirados
Palpita coração, batendo desacelerado, pulsando forte, surtando, em tentar reanimar, o inanimado.
Falta paixão, tesão e coragem. A pele sente saudades de arrepiar-se, os olhos, arregalados, supresos, tentando esconder o medo.
O suspiro- inspiro, relaxo. Um lapso de um simples momento.
Eu e a paixão. Eu e o medo. Eu e o tesão.
No momento, só me olho no espelho, e não vejo nada, além de olhos com universos finitos, com pavor e sem brilho.
Eu quero fazer amor comigo, eu preciso, gozar a minha vida, meus sonhos indefinitos, acreditar que posso descobrir o infinito, espontâneo momento, definido, pelas linhas do meu corpo, abrigo, de vida, o oposto do que eu visto, roupas escuras, noturnas, por onde não escapa, fugaz, raio de luz.
Eu quero fazer amor comigo, contentar-me e espalmar minhas mãos, no meu lençol depois de um dia, de uma rotina boa, poder fechar os olhos, e o sorriso revelar, as minhas loucuras cometidas.
E que tudo seja dito, todos os dias.
O teu corpo, pede vida.
E tua alma, quer hamornia.
Entre o céu e o inferno, encontra-ti, pois,
existe a liberdade, existe a lealdade e nem tudo,
é apenas saudade,
da infância, bonância, a discrepância permitida.
Conto de fadas onde tu és, Fada Camilla-Camomila.
Olhar de mulher, jeito de menina,
vontades de mulher, medos de menina.
O mundo, quando conhece teus podores, fascina.
No imaginário, alucinações lhe guiam,
questiona o universo, o verso-reverso de tudo.
Teus caminhos, são longos, seus sonhos,
crimes contra o marasmo e a rotina.
Tu tens a alma, masculina,
palavras cheias de alegrias, contos e causos,
que estampam risos, secam lágrimas, mudam vidas.
Teus olhos, janelas graciosas para um céu de estrelas, perdidas,
econtradas por ti e guardadas com carinho.
Existe a sua atenção e detalhismo, transforme tudo,
o teu mundo, teus amores, teus sonhos e quimeras já esquecidas,
não as esqueça, a realidade não muda a verdade.
Tu és capaz de tudo, pois és Fada do reino Lilás.
Camilla-Camomila, docê, suave e bendita.
"Como dissemos, todo dia, pode ser importante, todo dia, merece, algo especial, existir e viver, têm diferença. Hoje homenageio você, Camilla, vizinha, amiga, docê pessoa, quero-te bem, quero tua felicidade. Espero que goste, do reino que criei para ti, onde você é tudo aquilo que pode, e quer saber? Pode muito!
Adoro você, sabe que pode contar comigo sempre, espero que guarde essas palavras, que coloquei hoje no blog, para fazer valer, o que falávamos ontem. Você é muito especial, saiba disso!"
Marcadores: amigas, aniversário, camilla, presente, reino-encantado
A espera, contagiado pela pulsação do meu aquecido corpo, enlouqueço dentro da imensidão de querer-te.
E quero-te, como desejo à mim, quando falta-me o ar. Esperar um mínimo olhar me maltrata, mas me deixa lucido, para não perder nenhum instante de vida, cada momento, me tem valia. Quero viver-te, somente por te olhar se não posso tê-la, vou viver, a admirar.
Seus olhos, imensidão de mel, docê, mais docê que algodão docê, minha fábrica de sonhos.
Seus lábios, frutas de outono, avermelhadas, sensíveis, intocadas. Inebriam-me, querendo degustá-las, sentir teu gosto, paladar surpreendente, ardente, que me seduz.
Sua pele, de avelã, suave gosto, uma cor inesquecível, e um toque mácio, que nem a idade, irá mudar.
Vejo teus cabelos ao vento, e sinto o cheiro, de flor do campo, de mulher fresca e leve. Esse cheiro, me carrega, para além do destino rigoroso. Sua intensidade amena, me trasborda desejos, de tê-la, escultura em forma de mulher, admiro-te sorrindo e silencioso.
Amo-te, como jamais alguém amou e deixo o teu brilho iluminar o mundo, sou um simples seguidor, amparo para as tuas dores, quando senti-las...
... chore em meus ombros suas lágrimas docês.
A sua seriedade calma,
zela por mim.
Transfigura meu eu,
acorda-me do sono,
dos que não sonham,
e vivem em pesadelos redundantes,
que não os fazem mais,
eternamente em uma constante, perdidos.
Agita-me com as tuas asas luminosas.
Coloca meus pés no chão,
mesmo com lodo não me importa,
quero sentir o úmido do descuido.
Mesmo caindo, estarei subindo,
progredindo, indo aos céus,
de mãos dadas contigo.
E se ainda assim for preciso,
grite em meus ouvidos,
tapados, pela rotina madrasta.
Quero seguir, seus amores,
seus brilhos,
suas asas,
até encontrar o céu,
e tornar-me estrela que brilhará,
no olhar de outros, poucos
que procuram uma luz para se guiar
Quando as lágrimas molharam o seu rosto, o sorriso se desfez, e deu lugar à uma feição de tristeza, que não lhe cabia n' alma.
Quantos mundos dentro de si existiria?
Em quantos dele, ela ainda se perderia?
Existiria dentro de si, algum porto-seguro?
Alguma luz, que a guiaria?
Estas e mais perguntas, surgiam em seu pensamento, desenfreadamente frenético.
O seu corpo doía, e sentia cada parte do seu eu, se desfazendo...
...Partes de si sobre a cama.
E ela rompendo a linha de cada minuto, com tamanho drama, de dor em desespero.
Lançava-se no precipicio de amar, e amava com o fervor dos que têm fé e se ajoelham aos pés de Deus.
Ela, se ajoelhava diante do seu amor, e dedicava os seus melhores sorrisos, suas mais intensas lágrimas, e repetia diariamente, a prece, que pedia por si, para que o amor nunca fosse capaz de se matar.
Pois sabias, que um homem sempre é capaz de findar com aquilo que lhe é importante. Buscava nas suas palavras demonstrar quão entregue estava, apenas, amava. E em seus suspiros residia, o preenchimento do vazio que era seu corpo, sedento, com febre de paixão, amor e contentamento.
De joelhos, também entregava-se ao seu desejo, e seu corpo divino, clamava, pelas profanidades, esquecidas e não vividas para dar-lhe o ar necessario, d'uma simples humana, que se julga composta de carne. Desejava involuntariamente, em um espasmo físico beber o bendito líquido, de gosto indefinível, para reviver a plenitude, o encontro perfeito, sedução envolvente, de amor e paixão cega, entrega, prece susurrada aos ouvidos do amor, enquanto existe o encontro de seus corpos e almas, perdidas, no espaço de uma cama vazia, em uma noite nublada e fria.