"Sou uma mulher. Um grande coração. Uma sôfrega alma, que é incansável em sua busca por aprender. Sou insaciável,sempre quero o algo mais que tens a me oferecer. Sou feita de sentimentos, porto-seguro de mim, conheço meus medos, erros e anseios. Sou movida pelo o que sinto(amor-felicidade-tristeza- saudade-medo)...Sou movida pelos meus desejos."
Eu tenho tentado conter meus desejos de dizer o que poderia não ser dito, a frase mais forte, que em minha mente está descrita em negrito. Talvez ela realmente não precise ser dita, e se for, possivelmente não faça muito sentido.
É difícil para mim, pois eu a sinto, e estas frases, que são mais do que muitas, me tomam em desatino, eu me guio por elas, mas não as extravaso por medo, por dor, que precipitadamente latente me toma o corpo e a alma, causa nó na garganta, que as prende.
Elas me fazem diferente, calada, descontente, contentada por dentro, intento das transfigurações de minha mente, eu não digo o que sinto. Não digo não senhor, tenho horror dos meus atinos, pois eles causam tamanho temor, desmoronam mundos. E eu simplesmente opto por não destruir o seu, ideal de boa sorte, de boa vida, de vida...
...você acredita ter vida, e eu lhe desejo a boa sorte, que não conquistas com as suas feridas, ilusões e mentiras. Sua mente é quem as cria, e você as alimenta feito um animalzinho que lhe segue e lhe protege, você é o animalzinho, guiado pelas falsas verdades, e as ilusões são a carne que saciam a sua fome de comodidade e segurança. É um porto-seguro, inseguro, é você preso a um vulcão ativo, acreditando estar adormecido, uma segurança que eu não gostaria de desfrutar.
Ouso lhe dizer minhas frases emnegrito, invadem, meu peito, mas não me reviram do avesso, eu não esqueço que em todo momento, eu realmente preciso saber quem eu sou. Você acredita que vive, mas esta sua vida resigna a mim um estado superficial, de tentar ser, aquilo que nem se sabe ao certo o que é-- por que é-- . Um vazio simples e fugaz que lhe absorve, o transformando em apenas mais um, insistindo em se fazer comum. Talvez minhas frases em negrito, realmente não precisassem ser ditas.
Este livro é como um livro qualquer.Mas eu ficaria contente se fosse lido apenas por pessoas de alma já formada.Aquelas que sabem que a aproximação, do que quer que seja, se faz gradualmente e penosamente - atravessando inclusive o oposto daquilo que se vai aproximar.Aquelas pessoas que , só elas, entenderão bem devagar que este livro nada tira de ninguém.A mim, por exemplo, o personagem G.H. foi dando pouco a pouco uma alegria difícil; mas chama-se alegria. (Clarice Lispector- A paixão segundo G.H.)
"Oi, hoje completam dez anos, que eu parti, me lembrei de seu sorriso molhado pelas lágrimas que rolavam nas últimas palavras que lhe dediquei olhos-nos-olhos.
Lembrei-me hoje, como se agora à pouco tivesse sido.E eu tivesse ido até você me despedir.
Foram tantos os anos que se passaram, e as recordações do que vivemos, não se apagaram, mas confesso, elas mofaram junto com as poucas coisas que carreguei comigo. Mas cada uma delas, ainda tenho aqui. Poderia lhe dizer sobre a Clara, minha boneca, que hoje já não tem mais aqueles olhos azuis que eu tanto amava, mas ainda possuí a mesma roupa romântica que eu tanto arrumava. E eu tenho também, o livro de contos infantis que deu à mim, quando completei 4 anos, e você o lia dia-a-dia assim que o sol nos acordava, dizia que o meu dia ficaria melhor com mais encanto e imaginação, contava-me histórias ao acordar, para que eu pudesse durante todo o dia criar a minha própria história e a noite sonhar com ela, para que no outro dia pudesse continuar...
...Eu ainda me lembro do timbre de sua voz, e não me esqueci do gosto de seu arroz-docê, que você sempre fez questão de manter algum segredo.
Esses dez anos, me fizeram tão bem, mas ao mesmo tempo eu não me entendo. Sinto falta do pátio da escola, de ver você no portão me esperando, me olhando com um sorriso manso, roupas sempre claras, fala macia e pausada. O seu cheiro por mais que eu tente me lembrar, ele me falha... ... inodoro, sei que não era, e recordo-me que você sempre usara um perfume de flores, levemente amadeirado, adocicado. Eu queria poder sentir este mesmo cheiro agora.
Dez anos, de saudade e acomodação. Eu jamais me abalei por minhas dores, me transformei naquilo que sonhei, eu virei uma contadora de histórias, as invento e as espalho pelo mundo, eu faço chorar, faço rir e refletir.Quebrei as barreiras dos meus sonhos, as história que me contou todos os dias ao acordar me fizeram ser o que sou, sim. Eu sou uma contadora de histórias.
Mas neste tempo, não me lembro, se a coloquei na lista daqueles que poderiam receber os exemplares de meus títulos, e compartilharem comigo a vitória.
Eu conto histórias, mas não tenho memória, talvez por isso eu as escreva. E talvez por isso também, eu não tenha me lembrado de outras coisas que vivi contigo, pois não me lembrei de abrir meu relicário, lá está repleto de você, de teu amor e devoção, e sobretudo o livrinho de contos infantis que me inspira até nesta hora, em que crio coragem para lhe escrever, a história que acumulei por dez anos, guardei em minha falha memória.
Minha arrogância, não me deixa com que eu peça perdão. Mas peço desculpas. Desculpe-me por ter a retirado de minha vida, desculpe ter lhe causado tamanha ferida, com a minha ingratidão... ...Talvez eu amenize minha culpa se eu disser que mesmo ausente, você é quem construiu quem eu sou, a base tem seu jeito.(Mas talvez dizer isto só aumente mais o meu erro)...
...Hoje eu senti medo, de não poder lhe dizer tudo que gostaria à tempo. Se é que ainda posso falar sobre tempo, já que por algum, você ficou apagada de minha existência, logo você, que me fez existir. Lamento, sempre imaginei que fosse ser melhor para você, mas errei.
...Eu não sou mais a sua menina, que gostava de fazer bolas-de-sabão, no quintal junto a laranjeira. Tampouco sou aquela que cantava para os pássaros, como se mais uma deles fosse. Hoje está doendo saber que você não me conhece mais, e não sabe quem eu sou, e por culpa minha.
Fiquei por algum tempo imaginando como estara a nossa cidade, aliás a sua, pois depois de algum tempo apenas a retratei para ilustrar ainda mais as minhas histórias, mas ela parecia apenas fruto de minha imaginação, pretensão. Uma cidade tão linda com ar calmo de "seja-bem-vindo".
Eu criei tantas histórias, vilãs, donzelas, questionadoras, revolucionárias... Damas e senhores enloquecidos, tantos mistérios e até amores.
Mas hoje, eu concluí que tudo que eu criei foi por uma frustração de não ter vivido algo maior e mais completo. Criei tudo que não fui, e gostaria de ser. ...
-------Hoje estou tentando me redimir com Deus, me redimir com você, e se quer saber, minha melhor história foi de uma mãe, que caçava a sua filha pelo mundo, até a encontrar perdida em uma cidadezinha do Japão, vendendo legumes na rua, quase doida de tristeza, mas já necrosada por tanta arrogância de voltar para casa e pedir um abraço, um afago, um prato de sopa quente, e o direito de chorar em paz. Esta foi sem dúvida a mais triste e mais comovente, e foi também a que me levou menos tempo para escrever, pois estava dentro de mim desde o primeiro ano em que a deixei, para construir minha vida como você me disse desde criança... ...Eu apenas não a queria fazê-la longe de você, mas decidi que deveria seguir, e não olhar para trás, como você me disse um dia, "Siga sua vida sempre, e não olhe para trás". Eu fui... Trago comigo, esta mais bela história, dolorida, e o grande desejo dela ter sido verídica, e que minha arrogância fosse vencida pelo seu desejo de me ter, como quando em seu ventre, ou até quando junto ao teu seio lhe pedindo alimento. Por estes anos que se arrastaram, eu esperei por sua chegada, que você estivesse me procurando assim como fazia quando em casa eu me escondia de você, por ter feito algo errado. Ou por simplesmente ter necessidade de sentir-me encontrada por quem mais amava.
Fazem dez anos que parti, mas você está em mim. E eu precisava lhe dizer, que ainda amo você. Me lembro de nossa casa, simples, bonita e arrumada e como me doeu quando ela foi se afastando de minha visão enquanto o carro ia tomando seu caminho, me levando de encontro com o mundo onde você não estava, dez anos se passaram, mas esta lembrança não se apagara.
Estou escrevendo mais uma vez, para me aproximar de tudo que não fui, do que não tive. E por estes anos não tive mais seu colo, sei que já sou grande, ou talvez penso ser, meus 32anos já mostrar marcas de você, um olhar meigo e um sorriso manso e umas linhas em lugares que só você tinha.O que escrevo hoje é somente para você, quero fazer-lhe sentir e sentir-me. E em meu egoísmo sentir muito mais de você.
Mãe, eu preciso de você!"
Maria Eugênia, 17 de março de 2019 22:55 Inglaterra- Londres
Batidas à porta, levanto-me, abro a porta. -----------------------------------------------------------------
Mãe, não acredito que é você. Perdão, eu precisava lhe pedir. (só me faltava coragem) Eu amo muito você.
Eu sabia que à conhecia, mesmo que você, não conhecesse mais à mim.
Ardendo- -tremendo em medo. Querendo. Á beira de ter um colapso, lapso, da imensidão que me perturbava, reverberava, entre as paredes. Meu grito, cantava o hino, dos que tecem a solidão, pedindo esmolas à corações, canções. Embalem as dores, desamores, desabores. Refletindo os horrores, eu temo por minha alma, por meu coração, que sofre feito o de um cão, jogado as ruas, alvo de olhares, maldades, apenas ele e suas pulgas. -E suas pulgas, que são seu único bem, e todo o seu mal. Coçam-lhe e fazem com que a sua carne seja exposta em aflição, sou tratado feito um cão, que dorme solitário, postes me guiam, caminhos, por onde fui, por onde vou. Estou tremendo, preciso aquecer meu coração, As ruínas de uma construção, chamo de casa, de lar, é a minha asa, a absolvição que me faz menos solitário, com minhas pulgas e carrapatos, um velho telhado, janelas despencando, um porta sem porta, por onde entra apenas ar frio, tempestade, e desolação. Sou tratado como um cão.
O dia de hoje, não foi dos esperados, não vi flores nascendo, também não ouvi o cantar dos pássaros. O dia de hoje, não faz com que eu espere pelo dia de amanhã, e nem deseje que ele seja diferente. O dia de hoje, me fez querer dormir e sonhar, me levou a querer um pouco mais de coisa alguma. O dia de hoje, teve um tímido sol que não aqueceu os corações e tampouco alegrou as almas. O dia de hoje, foi cinza, com gotas que caíram metade do tempo que se chamou de dia. O dia de hoje, teve cara de noite, de luar apagado, céu não estrelado, nublado. Tempo fechado. O dia de hoje, não foi. O dia de hoje se foi. E eu não o tive como dia. O dia de hoje, foi a noite tentando ser colorida, mas ficou cinza, sem alegrar e nem entristecer. O dia de hoje, não causou feridas, não curou as antigas. O dia de hoje não foi dia. No dia de hoje eu passei despercebida, contida, entre paredes, em minhas ruínas. O dia de hoje, não foi dia. Não foi noite. Foi, desistência e indiferença. O não querer e o não ter. O dia de hoje calado se foi, e com sua partida, aproxima-se a noite. Escura, com densas nuvens, tal qual fora o dia.
"Sou como jogo, nem sempre fácil. Um longo caminho a desvendar, percorri mais espaços dentro de um curto tempo, fiz-me em amor. Farei-o se inebriar, venha desvende-me. Ouse tentar."
Não necessariamente, vou crescer, amadurecer, e tampouco, florescer, como dizes à mim. Não sei quais seram os meus caminhos, se estes seram como jardins floridos, ou como mata selvagem, fechada, escura. Onde ver um passo a frente, seja uma tarefa arriscada e difícil de se obter. Sei tanto sobre mim, quanto sei sobre você. Falarei de cada dia, das aventuras e desventuras, até mesmo sobre a rotina. Aprendi a me submeter, as apostas feitas por ti, que sorrateiro vêm à mim, pulsando firme em meu pulso, ou na parede em que eu me encontro, quando penso em não pensar. Eu já não desejo voar, mas quero sonhar. Sei tanto sobre mim, quanto sei sobre você. Ouso dizer que seus desafios, é que me fazem, e me trazem, a plena sensação de bem estar. Eu desejo ultrapassar, as linhas não traçadas, as palavras não pronunciadas, as sensações ditas insensatas, Não me disse que não posso voar. Melhor eu desejar. Criarei assas, feitas de pétalas de rosas, amores, e propostas. Suas regras não me cabem, não enlaçam, não causam, dores maiores. Apenas estilhaçam, o que reconstruo sem cessar. Desafie-me, vou lhe provar, que as vezes mesmo descrente, eu posso voar! Irei além das fronteiras, barreiras, farei das florestas escuras, jardins de margaridas, me farei querida, tida como, duquesa, Princesa. das esquinas, onde dia-a-dia, vou lhe perder e me encontrar.
"Sou como jogo, nem sempre fácil. Um longo caminho a desvendar. Percorri muitos espaços, dentro de um curto tempo, fiz-me em amor. O farei se apaixonar, venha desvende-me. Ouse tentar."
Obs: Este poema dedico ao tempo que tenho de vida, ao tempo que passou, mas sobretudo o que ainda passará. Aos meus dezenove anos, que parecem pouco, mas só eu sei o quanto vivi, e o que descobri sem ninguém notar.
Hoje comemoro minha existência, que sinceramente, digo não ser vã. Agradeço por ser quem sou, saber do que sei e estar onde estou. À Deus e aos meus anjos. Obrigada por me guiarem, e permitirem que eu seja, o que precisam de mim.(Amém)
"Não cansado de ser igual, martela teu tempo, na parede do esquecimento, espera pelo o que não te contestas. O que não há razão para merecer, tua mínima atenção."
O telefone toca, digo: Alô. Não há resposta. Não há pergunta. Alguém que me confunda, alguém que me esclareça, ou que me faça esquecer, da riqueza, da pobreza, que há em todo ser. O telefone toca, digo: Alô. Não há reposta. Não há pergunta. Dentro da solidão que me circunda, apego-me à um fio, ou um não fio, que me coloca, próximo a um suspiro, tímido, ofegante, sem voz, sem riso, sem respostas. Um suspiro indeciso, mas que me suporta, que me comporta. Solidão se abrigou a minha porta, meu coração preso, neste apartamento, alguém sem sentimento, que espera, apenas, o chamar do telefone, para sentir-se importante, para um vazio que não grita. Silenciar que atina, o sentimento de bem estar, sem estar. O telefone toca, digo: Alô, Não há resposta. Não há pergunta. Escutar-me é o que me basta, o que me importa.
"Não cansado de ser igual, martela teu tempo, na parede do esquecimento, espera pelo o que não te contestas. O que não há razão para merecer, tua mínima atenção."
"No espaço de uma vida, encontrar tal grandeza é com certeza motivo o bastante para agradecer, o criador deste tão misterioso universo"
Monumento latino, luzente, encontro em desequilíbrio. Apresenta-me tua grandeza, imensidão, devassidão, pureza. Tens a força, que superpõe limites, És teu Deus, em tua roma. Encontro misterioso, de fortalezas, que não saem ilesas. Passam por ti, fazem-se escombros. Tu perpetuas tudo. Desmorona mundos. Reconstrói, universos. Conquista espaços, vitórias, abraços, como se fossem, teus latifúndios. Sempre notado, por tua dimensão. Quando desejas, passa em plena sutileza, incolor, inodoro, intangível, inalcansável. Jamais cansado. Cumpre teu percurso, no teu espaço sideral. Singular corpo celeste, te vestes, com tua coragem e vontade, faz-te homem, pleno em hombridade, pequena vida, indelével. O teu tempo, de fazer-te real, tal como metal, niquel extraído, meteorito intempestivo, dúctil, maleável, prateado. Possuidor de energia, calor, contagie-nos. Inépcia à imperfeição, Inebrie-nos, com tua incansável, beleza. Jazida, de diversas riquezas, paradoxos e contradições.
Obs: Este é outro presente para um ser que ilumina minha vida, mesmo com sua distância, faz-se presente sempre. Pelo amor que me ensinou a sentir, por tudo que têm sido para mim. Hoje comemora o seu aniversário e eu o presenteio com esta representação simples de um pouco do que ele é. O nome dele é Julio meu anjinho! "M''man j'adore vous, vous êtes mon fils petit. Je t'aime mon amour, Félititacions mon petit!" Entendimento: Julio ( Júlio: latim: "o luzente, o brilhante (relativo a Júpiter)". Júpiter: Júpiter é o quinto planeta do sistema solar apartir do Sol,formado por gases, possui metal em seu interior(niquel),extraído também de meteoritos. Jupiter por sua dimensão recebe o nome do Deus romano. Possuí um campo magnético, que produz calor de equivalência semelhante ao sol.
"Espero que você meu anjo, se veja através de minhas palavras" Parabéns filhoti pelos teus 16anos, desejo-lhe toda a felicidade que houver e cada vez mais sucesso!
"Vejo chegar mais um outono de muitos que compartilharei contigo"
Descreverei belas primaveras, outonos, invernos. Qual será a tua estação predileta. Teus gostos, teus toques, tua intensidade de ser perfeito em tudo que pode. Teu cheiro, teu olhar, perceber você sempre exposto. Observarei lindos outonos, as vezes tristezas, as vezes choros. Tua presença, se fazendo mais forte. Teu sorriso tímido, teu ar indeciso, tu muitas vezes conciso. Explorarei densos invernos, por vezes rigorosos, outras vezes até severos, tua vontade de ser em ser, sem medir esforços. Se aflinge teu peito, desmantela teu aconchego, teu ar de justiça, potencializa, anuncia-se. Mostra tua grandeza, neste coração que pulsa. És pleno em generosidade, és pleno em bondade. Contarei o tempo, mas este não conta, perder-te na existência, de ser o que não mais se sonha. Esperar em você, o que não mais se encontra. As primaveras- outonos-invernos, fazem-se verões aquecendo a alma, de alguns poucos, que contemplam teu sorriso. Tua serenidade, és o sol que ilumina, dentre, nuvens. Que por vezes anunciam, mal dia. Vinte e cinco, primaveras-verões-outonos invernos
"O tempo sempre há de passar, as memórias hão de ficar e com elas os cenários, os personagens, as atuações, cansados, as vezes assistimos nossas idas e vindas, primaveras em chegadas, outonos em partidas. Com fôlego renovado para prosperar"
"Este poema, é um presente ao meu querido Adriano, um amo em minha vida, ser iluminado que completa Vinte e cinco primaveras-outonos-invernos-verões. Uma forma de eternizar este dia, e comemorar não seu aniversário pois é a contagem cronológica, mas sim comemorar sua existência, e seus significados.Eu te amo Adriano, você é minha vida, desejo-lhe toda a felicidade deste mundo e todo o amor que houver nele, pois sei que cabe dentro deste imenso coração que carregas dentro de teu peito. Je t'aime mon amour, tu est ma vie pour toujours"
"Ela desabafou dizendo que nem tudo era tão fácil quanto parecia para os outros, mas estes outros, nem mesmo se conheciam, quem seriam eles para conhecer à ela"
Fácil, é tudo aquilo que não nos coloca a pensar.
Fácil, é existir, sem notar o que de fato é a existência.
Fácil, é receber sem ao menos se preocupar, com o quão valoroso és o que se recebeu.
Fácil, é esquecer de olhar para o lado, e perceber que o sofrimento, não são lástimas do fracassado, mas sim, palavras daquele que têm a dor como função vital para seu amadurecimento.
Fácil, é não ter consciência, do quão boa a vida foi consigo.
Fácil, é julgar, embasando-se em suas dores, em suas dificuldades, sem buscar entender o porquê de fato, tem, a vida que tem.
Fácil, é imaginar o que se têm e o que se faz, sem nem mesmo saber o que o outro sente.
Fácil, seria se todos abrissem seus corações, para as missões que devem realmente seguir. Ter humildade para entender que nada é por acaso. Sem olhar para o lado, sentir o que tens a fazer, sem pré-julgar o outro e entender que mesmo tendo tudo, sempre há mais a desejar e dificuldades diferentes para encarar.
"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"
Mas só quem realmente sabe quem é, compreende, que a vida alheia não deve ser julgada nem mesmo subestimada, pois até mesmo no que é mas simples aos olhos nús, quem vive sabe o peso que carrega consigo.
"Ela desabafou dizendo que nem tudo era tão fácil quanto parecia para os outros, mas estes outros, nem mesmo se conheciam, quem seriam eles para conhecer à ela"
Comentário feitopor mim, no blog: www.beijosdeluz.blogspot.com por Aline Ahamad. Post: O que é fácil? (acessem)
Sophia, vinte e poucos anos, mulher com uma vida intensa, e de extrema importância. Têm, fala firme, sorriso convidativo, de quem têm sempre algo para comemorar.
É possuidora de um olhar imenso, olhos arredondados e intensos, que consomem à todos os que se permitem observar, esta é Sophia, ela sempre se faz notar. Tem passos firmes, sempre vestida de forma elegante há quem diga que o melhor é quando ela vai se despindo , o seu corpo é deslumbrante obra de arte, que pagam apenas para olhar.
Sophia não faz questão de negar, é mulher vaidosa, é fogosa. Faceira, faz qualquer homem,ajoelhar-se e implorar-lhe um mero olhar.
A rainha Sophia
Sophia, é rainha da vida. Tem o seu melhor, quando despida. Entrega-se, faz suspirar. Se desejada, é tida. Musa idealizada, sempre que vista. Faz todos sonharem, com seus passos seus traços. Suas curvas, perdendo-se, entre, beijos e abraços. Leva-os, a loucura. Cometem a luxúria. Em seu corpo, há o gozo, e o amor. Perdem-se entre, suas pernas. Deixaram-lhe, o que podem e, o que não podem. Sophia é rainha, e apenas ouro, pode lhe pagar.